Greenrising é uma prática de greenwashing que consiste na alteração de metas ambientais antes de serem atingidas
Greenrising é um tipo de greenwashing que consiste na alteração dos objetivos sustentáveis – também chamados, em inglês, de Environmental, Social and Governance (ESG) – de uma empresa antes que sejam atingidos.
Os objetivos sustentáveis compreendem um conjunto de normas que medem o impacto de uma empresa na sociedade, meio ambiente e sua responsabilidade ambiental.
Essa estratégia faz parte de uma lista de diversas práticas empresariais que prejudicam o meio ambiente. Confira mais sobre os outros tipos de greenwashing:
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Como o greenrising surgiu?
Quando uma empresa declara ser mais verde do que realmente é, a prática é conhecida como greenwashing. No entanto, na medida que os consumidores começaram a aprender a identificar o greenwashing, as estratégias começam a ficar mais sofisticadas e discretas. Assim, as empresas que têm o objetivo de camuflar suas práticas poluentes encontram novas maneiras de enganar o público.
Dessa forma, o termo greenrising foi criado para representar uma dessas estratégias de greenwashing.
Como o greenrinsing funciona?
Quando as empresas falham, reduzem ou atrasam suas metas ambientais, isso levanta suspeitas sobre sua capacidade de cumprir objetivos sustentáveis. Essas empresas realmente são sustentáveis ou usam apenas uma estratégia de marketing?
Isso pode acontecer quando uma empresa estabelece metas para ter zero emissões de carbono (CO2) até 2030. No entanto, ela muda essas metas antes mesmo do ano pretendido. Assim, ela reestrutura a meta para reduzir as emissões em apenas 50% para 2030, por exemplo.
Outras empresas multinacionais também estão falhando em alcançar suas metas. De acordo com uma investigação publicada no The Guardian, estima-se que muitas empresas que afirmam reduzir drasticamente suas emissões de carbono vão reduzir apenas 40% de 100% das reduções pretendidas.
Consequências do greenrising
Ao aderirem ao greenrising, as empresas prejudicam sua reputação e perdem a confiança de consumidores, investidores e outras instituições que se preocupam com a preservação ambiental.
Além disso, essas mudanças e falhas de metas resultam em pouca contribuição real para o combate às mudanças climáticas. Isso significa que muitos objetivos estão longe de serem cumpridos para atingir as metas da Agenda 2030. Resultando, portanto, no agravamento da crise climática.