Com o Disque Robótica, escolas de todo o País podem solicitar palestras a distância que explicam sobre as carreiras de ciências exatas aplicadas, robótica e o processo do exame vestibular; evento é dirigido a estudantes do segundo e terceiro anos do ensino médio
Para incentivar o ingresso nas carreiras de ciências exatas aplicadas, explicar como funcionam aplicações de robótica na graduação e ainda esclarecer sobre o processo de exame vestibular, os estudantes do Grupo Semear da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP criaram o Disque Robótica. O projeto oferece gratuitamente bate-papos e palestras virtuais para turmas de segundo e terceiro anos do ensino médio de escolas de qualquer lugar do Brasil. Para participar, as escolas devem se cadastrar no formulário on-line para programar um dia e horário.
“Consideramos muito importante esse contato dos estudantes de graduação com os alunos de ensino médio, pois nessas interações conseguimos tirar muitas dúvidas que eles têm sobre o vestibular, sobre a universidade, os cursos e oportunidades, além da robótica” explica Leandro Silva, presidente do Grupo Semear, estudante de Engenharia de Computação na USP em São Carlos.
De acordo com Leandro, apesar de gostarem de tecnologia, muitos jovens acabam sendo desestimulados nas áreas de exatas e nem sequer consideram cursar engenharia ou cursos relacionados, ainda mais na USP. “Um fator complicador foi a pandemia. Uma pesquisa mostrou que 49% dos jovens pensaram em nem mesmo prestar o Enem este ano. O Disque Robótica veio como uma alternativa em tempos de isolamento social para interagir diretamente com os estudantes de ensino médio e os incentivar a prestarem os vestibulares e entrarem em cursos de exatas e exatas aplicadas”, destaca.
Qualquer educador – professor, coordenador, diretor ou outro cargo de educação – pode solicitar as palestras ao grupo Semear. A proposta inicial é que em menos de três dias após a solicitação pelo formulário on-line os organizadores entrem em contato para combinar uma data e horário com a escola. O projeto está previsto para funcionar até setembro e tem o envolvimento inicial de dez estudantes, número que pode ser ampliado conforme a demanda.
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