Pelo fato dos meios de obtenção de energia tradicionais, tais como hidrelétricas e usinas nucleares, gerarem muitas vezes mais prejuízos para o meio ambiente e para a própria sociedade do que energia em si, muito tem se discutido sobre fontes alternativas de energia. Entre as mais famosas estão as de origem solar e eólica.
A energia solar tem como maior vantagem o fato de poder ser usada em domicílios, dando a possibilidade de uma pessoa comum gerar sua própria energia limpa. Em contrapartida, as fontes de energia eólica têm grande desvantagem pelo fato de exigirem certo investimento em infraestrutura. Além disso, é necessário instalá-las em regiões em que haja ventos constantes e em abundância para que ela cumpra seu objetivo de forma eficaz. Exemplo disso são os parques eólicos no litoral do Ceará.
Nessa busca incensante por energia limpa, notou-se que os oceanos são locais propícios para a instalação dessas fontes eólicas, devido ao espaço livre e ao vento constante. A União Européia já se manifestou a respeito disso, e promoveu oficialmente a iniciativa.
No entanto, há um problema relativo à manutenção dessas estruturas. Afinal, seriam necessárias muitas expedições ao oceano para mantê-las funcionando e isso geraria muitos gastos. Pensando em uma solução para essa questão, a empresa de arquitetura Morphocode criou o conceito de um polêmico apartamento construído exatamente no local de instalação das hélices, chamado de Wind Turbine Loft. Esse apartamento é um retiro isolado na imensidão do mar, onde o tempo é marcado pela rotação das hélices, enquanto a linha do horizonte permanece como o único elemento estático na paisagem, em constante mudança.
Por ser apenas um conceito, torna a ideia um tanto utópica. Mas se pensarmos em possibilidades a longo prazo, em que a tecnologia já tenha avançado mais a ponto de amenizar ao máximo o alto barulho das turbinas e de a energia eólica em alto mar ser uma realidade, construir uma casa em uma turbina não seria nada impossível.
Veja mais imagens do conceito Wind Turbine Loft abaixo:
Fonte: Morphocode
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