O herbalismo é uma tradição milenar em que se estuda e usa ervas para fazer proveito de suas propriedades medicinais. Esta prática pode ser considerada o tipo de medicina mais antiga do mundo, que existe até hoje, apesar da evolução dos medicamentos sintéticos. Geralmente praticada por um profissional especializado, a técnica é usada no tratamento de diversas doenças, das mais simples às mais complexas.
O termo “erva” é usado para qualificar todas as partes de uma planta medicinal, desde suas raízes até as flores. Cada espécie tem propriedades diferentes, que podem tratar uma condição ou piorar problemas pré-existentes. Por isso, antes de fazer o uso de qualquer prática do herbalismo, consulte um profissional especializado no assunto.
Pesquisadores defendem que o herbalismo surgiu com o conceito de que ervas ou plantas medicinais têm o formato do órgão que elas tratam. Um exemplo é a Sanguinaria canadensis, que quando tem as raízes e os rizomas cortados secreta uma seiva vermelha. Essa característica fez com que se acreditasse que ela servia para tratar problemas sanguíneos.
O herbalista é o profissional especializado no herbalismo, uma pessoa com grande conhecimento sobre plantas medicinais e práticas tradicionais. Para se tornar um especialista no assunto muitos herbalistas fazem cursos, treinamentos específicos ou especializações.
O SUS oferece cursos sobre herbalismo, bem como algumas universidades também oferecem especializações e pós-graduações no assunto. Para trabalhar com o tópico é preciso ter um certificado na área. A maioria dos herbalistas estudam as seguintes áreas:
Importante frisar que o herbalismo não deve substituir a medicina contemporânea, e sim funcionar como um tipo de terapia complementar. Sendo assim, antes de passar com um herbalista, converse com o seu médico. O objetivo é garantir que não existe nenhuma contraindicação do tratamento para sua condição de saúde.
Existem diversos motivos pelos quais as pessoas buscam o herbalismo, alguns deles são:
A maioria das ervas usadas no herbalismo são feitas com preparações aquosas, como:
As principais formas de usar esses tratamentos herbalistas são:
De acordo com a necessidade, as ervas são preparadas de forma simples, usando apenas uma planta medicinal ou em misturas com outras especiarias. Cabe ao herbalista avaliar qual a melhor fórmula para o seu quadro de saúde. Os efeitos e o tempo de duração do tratamento vão variar dependendo do organismo da pessoa.
Assim como qualquer outro tipo de medicina, o herbalismo afeta o corpo negativamente quando aplicado de forma incorreta. Por isso é essencial fazer o acompanhamento com um profissional credenciado. Não deixe de verificar com um médico da medicina convencional se o tratamento não vai causar problemas para a saúde.
A Anvisa é responsável pela regularização de medicamentos fitoterápicos usados no herbalismo. Para se certificar que a erva é segura e liberada pela agência, confira a lista de medicamentos herbalistas autorizados pela organização. Para mais informações, leia a cartilha sobre o assunto.
Se você se encaixa em qualquer um dos grupos a seguir, peça aprovação do seu médico antes de tentar qualquer medicamento fitoterápico:
É importante que antes de prescrever qualquer tratamento com ervas, o profissional do herbalismo faça uma avaliação física do seu paciente. Logo, ele deve analisar sua condição física, mental, sua dieta, estilo de vida e histórico médico. Perguntas sobre doenças comuns na família também podem ser feitas. Só depois disso será possível chegar ao tratamento com ervas adequadas para o quadro.
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