O hipotireoidismo é a queda na produção de hormônios produzidos pela glândula tireoide, responsável por manter a função de órgãos importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins.
Também chamada de “tireoide hipoativa”, a doença acomete mais as mulheres acima dos 60 anos, mas pode ocorrer em qualquer pessoa, até mesmo recém-nascidos – o chamado hipotireoidismo congênito.
A causa mais comum do hipotireoidismo em adultos é a doença de Hashimoto – o sistema imunológico ataca e danifica a tireoide, impossibilitando-a de exercer suas funções.
Tratamento com iodo radioativo ou cirurgia da tireoide (que são empregados para tratar outros problemas na tireoide) também podem ser fatores desencadeantes do hipotireoidismo.
A doença também pode ser desenvolvida na gestação, em casos em que a tireoide do bebê não se desenvolve adequadamente.
Os sintomas do hipotireoidismo incluem:
Se os acometidos pelo hipotireoidismo não realizarem o tratamento pode haver aumento nos níveis de colesterol e consequente doença cardíaca. Em casos mais graves, poderá ocorrer coma mixedematoso, uma situação clínica incomum, mas potencialmente letal. Nesse quadro, o organismo apresenta adaptações fisiológicas (para compensar a falta dos hormônios tireoidianos) que, em casos de infecções, por exemplo, poderão ser insuficientes, fazendo a pessoa descompensar e entrar em coma.
O hipotireoidismo é diagnosticado com base em exames de sangue que medirão os níveis dos hormônios estimuladores da tireoide – TSH e T4.
Quando há hipotireoidismo, os níveis de TSH ficam elevados e os de T4, baixos. Entretanto, nos casos mais leves ou iniciais, o TSH fica alto, enquanto T4 pode estar normal.
Quando a causa do hipotireoidismo é a doença de Hashimoto, os exames podem detectar os anticorpos que atacam a tireoide.
O diagnóstico tardio de hipotireoidismo durante gravidez pode afetar o crescimento e o desenvolvimento do cérebro do bebê.
Todos os recém-nascidos devem realizar o exame de hipotireoidismo, o chamado “Teste do Pezinho”, entre o terceiro e o sétimo dia do nascimento. Isso porque, se os bebês doentes não forem tratados, poderá haver atraso no desenvolvimento mental e no crescimento.
Nos casos em que o diagnóstico de hipotireoidismo for positivo, a pessoa acometida deverá comunicar o resultado aos parentes, pois eles também correm o risco de possuir a doença.
O tratamento do hipotireoidismo empregado pela medicina convencional é a ingestão diária de levotiroxina em jejum (meia hora antes da primeira refeição do dia), na quantidade prescrita pelo médico, de acordo com cada organismo.
A levotiroxina reproduz o funcionamento da tireoide, mas para que o tratamento seja eficaz o uso deve seguir a prescrição médica.
Fontes: Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
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