A homeopatia, também conhecida como medicina homeopática, é um sistema medicinal desenvolvido na Alemanha há cerca de 200 anos. De acordo com os fundamentos da homeopatia, uma pessoa só está saudável quando sua energia vital está em equilíbrio.
Por isso, médicos homeopatas afirmam que quando alguém está fisicamente doente, seu psicológico apresenta sintomas de desequilíbrio. No total, são duas teorias que dividem o mundo da homeopatia:
Segundo essa noção, uma doença pode ser curada com uma substância que produza sintomas similares à condição em pessoas saudáveis. Por exemplo: a cebola vermelha é muito usada na homeopatia para tratar alergias, isso porque ela produz uma irritação nos olhos ao ser cortada, fazendo com que a pessoa chore.
Essa teoria prega que quanto menor a dose de um medicamento, mais efetivo ele será. A maioria dos produtos da homeopatia são bem diluídos, o que algumas vezes faz com que quase nenhuma molécula original permaneça no remédio.
Esse fator é explicado pela toxicidade das substâncias usadas na técnica. Como muitas delas precisam causar os mesmos sintomas da doença, a melhor opção é diluí-las o máximo possível.
A maior parte dos medicamentos da homeopatia são feitos a partir de plantas — como cebolas vermelhas, arnica, hera venenosa, beladona e urtiga picante — minerais, ou animais (como abelhas esmagadas).
Grande parte dos medicamentos homeopáticos são feitos com pastilhas de açúcar que devem ser colocadas debaixo da língua. No entanto, também podem ser vendidos em unguentos, géis, gotas, cremes e comprimidos.
Os tratamentos da homeopatia costumam ser personalizados de pessoa para pessoa. Isso faz com que pessoas com a mesma doença tenham diferentes tipos de tratamento. Além disso, a homeopatia usa um sistema de diagnósticos diferente do hegemônico, que reconhece padrões e leva em consideração a saúde mental e física.
No Brasil, a homeopatia é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), e oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em grandes universidades, como na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a homeopatia é dada como uma matéria optativa.
Porém, apesar de sua grande adesão na sociedade, os estudos existentes não são o suficiente para sustentar sua eficácia. Uma pesquisa, publicada pela revista BMJ Evidence Based Medicine, revelou que a maior parte dos estudos que comprovam a eficácia da homeopatia não é registrada ou publicada.
Segundo os pesquisadores responsáveis pela análise, essa falta de registro faz com que os estudos não atendam a alguns critérios para a sua validação. Esse fator acaba tirando parte da credibilidade de análises do tema. Desta forma, não é possível afirmar se a homeopatia é mesmo eficaz.
No ano de 2010, o Science and Technology Committee no Reino Unido, afirmou que não existem evidências o suficiente para comprovar a eficácia da homeopatia em qualquer tipo de doença ou condição. Cientistas que trabalham com medicina convencional não acreditam na consistência de estudos sobre homeopatia, e afirmam que a lei dos semelhantes é teoricamente fraca.
Alguns estudos chegam a citar efeitos negativos do uso de remédios homeopáticos. Isso acontece porque alguns deles fazem o uso de metais pesados, que podem ser tóxicos e piorar a saúde do indivíduo.
Existem medicamentos homeopáticos que contêm substâncias que não são seguras ou interferem na ação de medicamentos comuns. Por isso, se você tiver interesse na homeopatia, converse com seu médico para ter certeza que é seguro para sua saúde.
Existem diversas condições que podem ser tratadas com a homeopatia. A maior parte dos praticantes da homeopatia acredita que ela pode ajudar com qualquer tipo de doença. Entre as condições mais tratadas pela técnica estão:
Existem médicos da homeopatia que afirmam que ela pode ajudar a prevenir a malária e outras condições. No entanto, não existe nenhuma evidência concreta de que a homeopatia pode prevenir doenças.
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