O termo “homesteading” vem do inglês e se refere ao estilo de vida autossuficiente da agricultura de subsistência. A ideia do homesteading é de que as pessoas passem a adotar hábitos de produção própria, tanto de vestimenta, como de alimentos, decoração, móveis e até tudo que puder ser substituído por uma alternativa mais ecológica.
Apesar de ser uma prática comum nos Estados Unidos, o homesteading pode ser praticado no mundo todo, e é um método de escape para aqueles que estão cansados das cidades modernas.
Com o avanço da urbanização e da globalização, a alimentação e o modo de vida humano em geral se tornou cada vez menos sustentável. Para combater isso, os praticantes de homesteading resolveram aderir ao movimento, deixando de lado os alimentos de mercado cheios de agrotóxicos e produzindo seus próprios vegetais e carne animal.
Por muito tempo se defendeu que para praticar homesteading era preciso um pedaço de terra, mas atualmente as coisas são diferentes. Esse movimento já chegou aos edifícios e até mesmo às casas motorizadas — também chamadas de motor-home.
Apesar de ser um estilo de vida trabalhoso, não é preciso muito para aderir ao homesteading. Basta produzir o seu próprio alimento e você já vai estar participando de pelo menos uma vertente do movimento. Caso decida aderir a outras práticas como produção de roupas e de móveis, só estará crescendo mais ainda dentro do conceito.
Diversas pessoas embarcaram em direção ao “Novo Mundo” em meados do século XVII. Mesmo que muitas tenham morrido nos barcos, algumas sobreviveram, e prosperaram nas terras que encontraram.
Foi no século XIX que Abraham Lincoln assinou o Homestead Act, lei que garantia 160 acres de terra, desde que os habitantes pagassem uma certa quantidade de dinheiro para registrar. Qualquer pessoa acima de 21 anos que nunca entrou em guerra contra as autoridades federais podia pedir direito sobre essas terras.
Foi assim que o homesteading começou a ganhar espaço, em uma época onde a industrialização e a urbanização ainda não eram minoria e a única alternativa era produzir a própria sobrevivência.
Dentro de um apartamento: ótimo para quem mora sozinho ou com um colega de casa/companheiro(a);
Homesteading no subúrbio: ainda na cidade, realizado em quintais com jardins de produção alimentar, às vezes com criação de animais como galinhas;
Homesteading de escala pequena: geralmente terras menores do que dez acres, mas grandes o suficiente para alimentar uma família de quatro pessoas;
Homesteading grande: mais de dez acres, com várias divisões para as produções de alimentos, seja de vegetais, animais, frutas ou tecidos.
Movimentos a favor de um planeta mais saudável têm surgido com força nas últimas décadas. O veganismo é um exemplo disso, um estilo de vida onde pessoas deixam de consumir derivados da crueldade animal como uma forma de se posicionar contra o sofrimento que a indústria da carne causa.
Além disso, outras campanhas ambientais têm surgido com intuito de lutar pelos direitos de uma alimentação livre de químicos nocivos e do consumismo da sociedade capitalista. Aí entram movimentos como o homesteading, que pregam a autossuficiência humana e a utilização dos bens naturais para suprir apenas o que é necessário.
Se você está cansado de depender de alimentos, roupas e outros produtos de empresas que exploram a natureza e os seres humanos, que tal aderir ao homesteading e começar uma vida mais sustentável? Assim fica mais fácil aderir a outros movimentos como o minimalismo e o vegetarianismo.
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