Conhecer os hormônios da felicidade e como eles atuam no seu organismo pode ser uma forma de garantir a sensação de bem-estar no dia a dia, e desenvolvimento do prazer e qualidade de vida. Confira uma lista com os principais hormônios da felicidade, como ocorre a produção desses e aprenda a utilizá-los a seu favor:
A melatonina é produzida pela glândula pineal, uma pequena estrutura com aproximadamente 25 milímetros de diâmetro, que pesa 500 mg e está localizada próxima ao centro do cérebro. A melatonina é conhecida como o hormônio do sono, mas também possui diversas outras funções, como combater diabetes e obesidade.
Quando as pessoas são forçadas a permanecer acordadas durante a noite ou quando a produção de melatonina é prejudicada, a disponibilidade de receptores de um outro hormônio da felicidade chamado dopamina, é drasticamente reduzida na manhã seguinte.
Como a dopamina promove a vigília, reduzir a sensibilidade dos receptores deve facilitar o sono, especialmente depois de uma noite de insônia. No entanto, ter menos dopamina normalmente vem com outras consequências desagradáveis, como concentração reduzida, coordenação deficiente e mau humor. Obter uma rotina de sono regular e de alta qualidade pode ajudar a manter os níveis de dopamina equilibrados, promover a vigília durante o dia e garantir sua felicidade.
Para isso, evite luzes durante a noite, pois isso inibe a produção de melatonina. Se você trabalha durante a noite e precisa dormir durante o dia, use um tapa-olhos.
A serotonina é um neurotransmissor com diversas funções, responsável por inibir sensações como ira, agressividade, calor corporal, mal humor, sono, vômito e apetite. A produção de serotonina (5-hidroxitriptamina ou 5-HT) ocorre nos neurônios serotoninérgicos do Sistema Nervoso Central e nas células enterocromafins dos animais (incluindo o ser humano), sendo encontrada também em cogumelos e plantas.
Feita a partir do aminoácido essencial triptofano, a serotonina está presente em abundância (90%) no trato gastrointestinal e em pequena quantidade armazenada nas plaquetas da circulação sanguínea.
A serotonina atua no corpo inteiro, de modo a influenciar desde as emoções às habilidades motoras. Ela é considerada um estabilizador natural do humor, ajuda a regular o sono, a fome e a digestão, sendo importante para manter a saúde óssea, estimular a náusea, curar feridas, estimular os movimentos intestinais e reduzir a depressão e a ansiedade.
Quando a serotonina está em seus níveis normais, ela causa sensação de felicidade, calma, foco e estabilidade emocional.
De acordo com estudo publicado pelo Journal of Psychiatry and Neuroscience, existem alguns estimuladores naturais de serotonina, que podem ser:
Uma dieta saudável também pode ajudar a regular os hormônios. Há alimentos específicos com certas substâncias que estimulam a produção de endorfina, dopamina e serotonina. Esses são alguns:
A dopamina é um neurotransmissor importante em muitas funções no cérebro, incluindo recompensa, motivação, memória, atenção e até regulação dos movimentos corporais. Além disso, a dopamina cria sensação de prazer e sentimentos de recompensa quando é liberada em grandes quantidades, o que motiva a repetição de um comportamento específico. Quando os níveis estão baixos, por outro lado, há uma redução da motivação e do entusiasmo por coisas que excitariam a maioria das pessoas.
Como aumentar os níveis de dopamina naturalmente:
A dopamina é um dos hormônios que constituem o quarteto da felicidade, formado pela endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina. Os quatro estão sempre ativos no organismo e a falta deles pode causar desequilíbrio hormonal.
O GABA (ácido gama-aminobutírico) é um aminoácido natural que age como neurotransmissor no cérebro, bloqueando os impulsos entre as células nervosas do órgão. Os neurotransmissores funcionam como mensageiros químicos. O GABA, neste caso, consiste em um neurotransmissor inibitório, porque bloqueia (ou inibe) determinados sinais cerebrais e diminui a atividade do sistema nervoso central. Assim como a melatonina, o GABA é secretado durante o repouso e é capaz de acalmar o cérebro, regulando a atividade dos neurônios.
Infelizmente, não é possível obter GABA com nenhum alimento. No entanto, algumas escolhas na dieta facilitam a produção natural dessa substância no corpo, especialmente os probióticos e prebióticos, como revelam alguns estudos. Esses alimentos incluem:
Além disso, uma pesquisa mostrou que as pessoas podem estimular significativamente a produção de GABA endógeno no organismo através da prática diária de yoga.
A endorfina é um neuro-hormônio produzido pelo organismo e é liberada pela glândula hipófise. O termo vem da junção das palavras “endo” (interno) e “morfina” (analgésico opiáceo). Em outras palavras, ela recebe esse nome porque é um analgésico natural.
Os efeitos da endorfina são velhos conhecidos de quem pratica atividade física no dia a dia. O exercício físico é responsável por estimular a liberação desse hormônio no organismo, que consiste em minúsculos compostos neuroquímicos que afetam o estado de humor, por exemplo.
Além disso, já foi comprovado pela ciência que a endorfina pode não ter efeito somente sobre as áreas cerebrais responsáveis pela modulação da dor, depressão, ansiedade e humor, mas também de diversos outros órgãos do corpo humano, como intestino e coração.
Você não precisa correr uma maratona inteira para experimentar os efeitos agradáveis da liberação de endorfinas. Seu corpo também as produz naturalmente quando você:
Ocitocina, oxitocina, conhecida como “hormônio do amor”, é um neurotransmissor natural produzido pelo hipotálamo no cérebro. Ele é expelido principalmente durante o orgasmo, parto e amamentação. Mas também está envolvido em outras situações nas quais são produzidas sensações de carinho e afeto, como ao acariciar um animal de estimação, abraçar amigos ou companheiros.
A noradrenalina, ao lado da serotonina, dopamina e adrenalina, é um dos hormônios da felicidade, que ajuda a controlar o humor, depressão, ansiedade, sono e capacidade de concentração. Também chamada de norepinefrina, a noradrenalina é uma substância liberada na corrente sanguínea pela glândula suprarrenal como resposta ao estresse de curta duração, por exemplo, em reação de luta ou fuga diante de uma situação de ameaça.
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