ICMBio e Ibama apreendem mais de 7 mil metros cúbicos de madeira no Pará

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Por ICMBio | No dia 02 de março, o ICMBio e o Ibama, com apoio da Força Nacional, realizaram a operação Curimatã. Durante dez dias, fiscais percorreram os rios Jauro e Amazonas para combater pesca ilegal no período de defeso, ou seja, a época em que não é permitida a pesca, e o desmatamento ilegal. Além da pesca, os fiscais apuraram denúncias de transporte de madeira ilegal por embarcações. Ao todo, mais de 7 mil metros cúbicos de madeira foram apreendidos pelos fiscais. O foco da operação foi nas Reservas Extrativistas (Resex) Verde Para Sempre e Renascer.

Foto: Reprodução

Outro objetivo era apurar denúncias de transporte por embarcações de madeira ilegal pelos rios Jauro e no Igarapé dentro da Resex Verde Para Sempre. No córrego Igarapé do Una, próximo à Resex , a equipe abordou uma embarcação que transportava de forma irregular madeiras serradas de Muiracatiara, árvore nativa do Brasil. Foram apreendidos 5 metros cúbicos de madeira e a embarcação usada, além da autuação do infrator. A madeira apreendida foi doada para a Comunidade Livramento, que vive e desempenha atividades dentro da Resex Verde Para Sempre.

A operação seguiu para o Rio Amazonas, onde foram abordadas duas embarcações empurradoras de balsa, que levavam três balsas. Carregadas de madeiras em tora de essências florestais nativas diversas, uma das embarcações estava irregular. O barco e as duas balsas estavam em desacordo com a licença obtida – no total, transportavam 2.515  m³ de madeiras ilegais. A empresa infratora foi autuada pelo IBAMA para o pagamento de multa e teve as duas balsas, a embarcação e a madeira apreendidas. A madeira foi doada em sua totalidade para a Prefeitura de Porto de Moz, município do Pará.


Este texto foi originalmente publicado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.

Carolina Hisatomi

Graduanda em Gestão Ambiental pela Universidade de São Paulo e protetora de abelhas nas horas vagas.

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