Independência energética é a autarquia em relação aos recursos energéticos. Em outras palavras, o termo se refere à capacidade de um país de produzir energia suficiente para atender suas demandas.
Vale ressaltar que alguns pesquisadores também utilizam a palavra para se referir à substituição total dos combustíveis fósseis pelas energias renováveis nos processos de geração de energia.
Além disso, a independência energética está relacionada com a segurança energética, definida como a oferta e a disponibilidade de serviços energéticos a todo momento, em quantidade suficiente e a preços acessíveis.
As fontes de energia são recursos naturais ou artificiais utilizados pela sociedade para a produção de algum tipo de energia. Esta, por sua vez, é utilizada para propiciar o deslocamento de veículos, gerar calor ou produzir eletricidade para os mais diversos fins, como iluminação. As fontes de energia também estão relacionadas a questões ambientais, já que, dependendo das formas de utilização dos recursos energéticos, podem gerar graves impactos sobre a natureza.
As fontes de energia podem ser classificadas em renováveis e não renováveis, de acordo com a capacidade natural de reposição de recursos.
De acordo com Andrew Campbell, diretor executivo do Energy Institute da Haas, independência energética é um slogan político, não um conceito econômico ou técnico com uma definição clara. Em uma entrevista à Reuters Fact Check, Campbell diz que entende que os políticos usam o termo para sugerir que um país está isolado dos mercados globais de energia. No entanto, isso raramente acontece.
“Se um país produz toda a energia que consome, não participa do comércio internacional de energia, não importa produtos intensivos em energia e não envia poluição relacionada à energia para seus vizinhos ou para a atmosfera, então eu consideraria independente de energia. Acho que nenhum país atende a essa definição”, afirma Campbell.
“Transição energética” é um termo utilizado para se referir às mudanças estruturais nas matrizes energéticas dos países a curto, médio e longo prazo, migrando de um modelo baseado em combustíveis fósseis para um focado em energias renováveis, como solar e eólica.
Combustíveis fósseis é a denominação dada a um grande grupo de combustíveis não renováveis e que foram formados há milhares de anos a partir de restos de animais e vegetais. Esses recursos têm um papel importante na sociedade, já que representam mais de 75% da demanda energética mundial, sendo utilizados em veículos, indústrias e residências. Estão incluídos nessas fontes o carvão mineral, gás natural, petróleo e seus derivados, como óleo diesel e gasolina.
No entanto, os combustíveis fósseis são os principais responsáveis pela intensificação do efeito estufa e pelo agravamento dos problemas vinculados ao aquecimento global. Sendo assim, pesquisadores enxergam a transição energética como a melhor alternativa para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e aumentar a participação das fontes renováveis de energia nas matrizes energéticas mundiais.
Os Estados Unidos são exportadores líquidos de carvão e gás natural, o que faz com que dependam do balanço de petróleo para serem independentes energeticamente. Entretanto, o país consome mais petróleo do que produz, tendo que importá-lo de países que possuem reservas e que são instáveis em termos políticos. Sendo assim, pode-se dizer que os Estados Unidos não alcançaram a sua independência energética, como afirmam alguns norte-americanos.
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