Desse modo, desperdício seria evitado, pois cada um saberia quanto consome
São Paulo vem passando por uma grave crise hídrica, que despertou a necessidade do consumo consciente de água. Inserir o hidrômetro individual pode ser uma medida para assegurar a economia. Dos cerca de 38 mil condomínios existentes na cidade de São Paulo, por exemplo, 85% não possuem medição de água individualizada ou preparação para receber o equipamento.
Segundo o especialista em gestão de água e professor de Ciências Aplicadas e Tecnologia, Marco Aurélio Teixeira, a crise hídrica fez com que a população passasse a dar o real valor à água, que é um bem essencial à vida. “Sem água, ninguém sobrevive. A crise está na mídia mostrando o tamanho da gravidade que ninguém esperava, por mais que tivesse alertas de ambientalistas e pessoas estudadas no assunto”, avalia.
“Tudo o que você não controla, você não tem a real dimensão de quanto está gastando e de quanto precisa economizar”, disse. Teixeira também afirma que, num condomínio com a conta compartilhada entre todos, um indivíduo que mora sozinho paga a mesma coisa que uma família de cinco pessoas; sem contar que há pessoas preocupadas com a questão hídrica e outras nem tanto.
O especialista também explica que o vilão da água no apartamento é o banho. E é natural as pessoas colocarem duchas com vasões grandes de 20/30 litros por minuto, porque a pressão é forte, o volume é grande e faz massagem no corpo. Em um chuveiro de 30 litros por minuto em um banho de 10 minutos o consumo médio é de 300 litros. Ele lembra que a Organização Mundial da Saúde (OMS) determina que o consumo consciente por habitante é na ordem 112 litros por dia.
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