Por Jornal da USP – Pontes da Terra é uma iniciativa de alunas e ex-alunas da USP que busca aproximar comunidades vulneráveis econômica e socialmente de produtores rurais orgânicos e agroecológicos. A organização social surgiu no começo da pandemia diante de um cenário de fome e desperdício de alimentos.
Ana Adusara, bióloga, fundadora e atual coordenadora geral do Pontes da Terra, explica ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição que o projeto visa justamente à criação de pontes entre doadores financeiros, agricultores familiares e associações comunitárias na periferia.
A psicóloga e coordenadora de projetos da organização social, Giulia Parnes, conta que já são mais de R$ 138 mil revertidos em compra de alimentos agroecológicos de 65 agricultores. Ao todo, foram doadas 35 toneladas, o equivalente a mais de 8.000 cestas básicas.
Segundo Ana, a logística é a principal dificuldade. “Tem um custo alto e uma organização que é exigida que acaba sendo complicada para alguns agricultores”, afirma. Também é necessário apoio para a adoção de práticas mais sustentáveis e ecológicas.
Giulia ressalta a importância da participação ativa das pessoas para contribuir com o combate à fome. “Tem uma participação política em que a gente pode se envolver e fiscalizar os órgãos”, diz. “Também divulgar os trabalhos que são feitos. Se eu não posso contribuir, mas eu conheço pessoas que podem, contar para ela as iniciativas que existem”, acrescenta.
O Pontes da Terra deu início a uma campanha de financiamento coletivo em que as pessoas podem fazer doações com recompensas para financiar a atuação do projeto. Nessa plataforma, a organização pretende arrecadar um valor que será revertido na doação de mais de 12 toneladas de alimentos.
As doações para o financiamento coletivo podem ser feitas no site benfeitoria.com/pontesdaterra. Mais informações sobre o Pontes da Terra estão disponíveis no endereço pontesdaterra.org.
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