A insônia é um tipo de distúrbio do sono. Indivíduos com insônia acham difícil adormecer, permanecer dormindo ou ambos. Além disso, essas pessoas geralmente não se sentem descansadas quando acordam. Isso pode levar à fadiga e prejudicar a qualidade de vida.
A insônia é o mais comum de todos os distúrbios do sono. Para ser diagnosticado como insônia, o problema geralmente envolve os seguintes sintomas:
As causas da insônia dependem do tipo de insônia que acomete a pessoa. A insônia de curto prazo pode ser causada por estresse, um evento perturbador ou traumático, ou alterações nos hábitos de sono.
Já a insônia crônica dura pelo menos três meses e é geralmente secundária a outro problema ou uma combinação de problemas, incluindo:
A insônia pode ocorrer em qualquer idade e tem maior probabilidade de afetar mulheres do que homens. Fatores que aumentam o risco de desenvolver insônia incluem:
Certas condições, como menopausa, obesidade e doenças cardiovasculares, também podem levar à insônia.
Pessoas que sofrem de insônia geralmente relatam pelo menos um destes sintomas:
Estes sintomas de insônia podem levar a outros sintomas, incluindo:
Existem tratamentos farmacêuticos e não-farmacêuticos para a insônia. Seu médico ou médica pode conversar com você sobre quais tratamentos podem ser apropriados. Mas existem alguns comportamentos que facilitam o aparecimento de sono, tais como:
Muitos casos de insônia podem ser geridos de forma eficaz fazendo mudanças de estilo de vida ou utilizando remédios caseiros.
Suplemento de valeriana, passiflora (presente no maracujá) e erva-cidreira são alguns exemplos que melhoram o sono. Mas você também pode fazer os chás desses vegetais antes de dormir. Quanto mais concentrado, melhor o efeito.
O chá de camomila também é tradicionalmente utilizado para obter efeitos calmantes e estudos já mostraram que a camomila leva a uma melhora significativa na qualidade do sono. O cacau também ajuda a promover o sono. Um estudo feito com animais sugeriu que o cacau natural pode melhorar a insônia induzida pelo estresse.
A meditação é um remédio natural e fácil para o tratamento da insônia. A meditação pode ajudar a melhorar a qualidade do seu sono, além de facilitar o processo de adormecer e permanecer dormindo.
A meditação também pode ajudar com sintomas de condições que podem contribuir para a insônia, tais como:
O hormônio melatonina é naturalmente produzido pelo organismo durante o ciclo do sono. As pessoas geralmente tomam suplementos de melatonina na esperança de melhorar o sono. Entretanto, os estudos sobre os efeitos da melatonina são inconclusivos. Há algumas evidências de que os suplementos de melatonina podem diminuir um pouco o tempo que a pessoa leva para adormecer, mas mais pesquisas são necessárias.
A melatonina é geralmente considerada segura por um curto período de tempo, mas sua segurança a longo prazo ainda precisa ser confirmada.
Óleos essenciais são naturais e podem ser muito benéficos para ajudar no tratamento da insônia por meio da aromaterapia.
Alguns óleos essenciais que ajudam no tratamento da insônia incluem:
Uma revisão de 12 estudos descobriu que a aromaterapia ajuda a promover o sono.
Outro estudo descobriu que a lavanda é especialmente útil na promoção e manutenção do sono. O estudo relatou que uma mistura de óleos essenciais reduziu o distúrbio do sono e aumentou o bem-estar em adultos mais velhos.
Os óleos essenciais geralmente não causam efeitos colaterais quando usados conforme as instruções. A maioria dos óleos essenciais foram classificados como GRAS (geralmente reconhecido como seguro) pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA. No entanto, a aromaterapia não é regulamentada por lei e nenhuma licença é necessária para a prática. Portanto, é importante selecionar profissionais e produtos com cuidado.
Manter uma rotina na hora de dormir pode favorecer o sono, ajudando o relógio biológico a manter um horário regular. Nessa rotina, algumas práticas podem favorecer o organismo, tais como ir para a cama duas a três horas mais cedo do que o normal, tomar o café da manhã logo após acordar, almoçar no mesmo horário todos os dias e jantar no máximo às 19h e expandir os bons hábitos de sono para toda a família.
Nesse último caso, os pais podem trabalhar a rotina de sono com os filhos desde a infância, evitando problemas de insônia. Um estudo publicado na revista PLoS ONE feito por psicólogos definiu cientificamente o que constitui uma boa rotina para crianças entre as idades de dois a oito anos. As orientações se resumem em algumas ações que podem ser feitas uma hora antes de dormir:
A insônia é comum durante a gravidez, especialmente no primeiro e terceiro trimestres. Hormônios flutuantes, náusea, dor, cãibras, desconforto nas costas e aumento da necessidade de urinar são algumas das alterações corporais que podem manter a gestante acordada.
Também é possível o aparecimento de fatores estressantes, como ansiedade em decorrência das crescentes responsabilidades que terá como mãe. Além disso, o corpo está passando por muitas mudanças, com um metabolismo ativo e aumento de progesterona, para acomodar a nova vida. Então é normal haver mudança nos padrões de sono.
Comportamentos que podem melhorar a insônia na gravidez incluem:
A boa notícia é que a insônia relacionada à gravidez geralmente passa – e ela não afeta o desenvolvimento do bebê.
Para chegar a um diagnóstico, a sua médica ou médico fará perguntas sobre:
Essas informações podem ajudar o profissional a determinar as causas subjacentes à insônia. Para facilitar, você pode:
Um registro do sono dará ao profissional da saúde uma imagem dos seus padrões de sono. O médico ou médica também pode solicitar exames médicos ou exames de sangue para descartar outros problemas médicos que possam ser as causas da insônia. Às vezes, é recomendado um estudo do sono.
Um estudo, publicado na revista SLEEP, apontou que adultos que sofrem com insônia são mais propensos a sofrerem de declínio na memória e deficiência cognitiva a longo prazo, como a demência.
Os cientistas analisaram os quadros de pacientes com insônia, daqueles que dormiam bem e os que só tinham alguns sintomas da condição. Ao final do estudo, a deterioração subjetiva da memória foi mais reportada por aqueles que tinham dificuldades de dormir, em um período de pelo menos três anos.
Confira dicas para dormir mais e melhor no vídeo abaixo:
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