A intoxicação por monóxido de carbono é uma condição que ocorre através da inalação de vapores que contêm monóxido de carbono (CO). Essa substância fica acumulada na corrente sanguínea, substituindo o oxigênio nos glóbulos vermelhos e podendo causar danos graves aos tecidos e até mesmo a morte.
O monóxido de carbono é um gás sem gosto, incolor e inodoro, que é produzido através da combustão incompleta de outros gases, madeira, propano ou carvão. Por manter essas características, a inalação desse gás é extremamente perigosa.
Além disso, pode se acumular no organismo relativamente rápido, o que potencializa os seus riscos à saúde.
Os principais sintomas da intoxicação por monóxido de carbono são a dor de cabeça e a falta de ar. Porém, pode ser facilmente confundida com outras condições de saúde.
As causas mais comuns da intoxicação por monóxido de carbono derivam de eletrodomésticos comuns usados para aquecer e cozinhar que não foram instalados devidamente, com defeito ou mal conservados. Como a liberação desse gás é um subproduto da queima ou do processo de combustão, ele pode ser liberado de:
Em grandes concentrações de monóxido de carbono, pode levar menos de cinco minutos para obter intoxicação por monóxido de carbono. Em concentrações mais baixas, pode levar de uma a duas horas.
Os glóbulos vermelhos são responsáveis pela transportação do oxigênio através do organismo — que precisa do oxigênio para sobreviver. Entretanto, o monóxido de carbono é mais facilmente e rapidamente absorvido pela corrente sanguínea do que o oxigênio. Desse modo, durante a exposição ao gás, ele elimina o oxigênio da corrente sanguínea.
Ao inalar CO, os órgãos como o cérebro e o coração não recebem oxigênio, o que compromete o seu funcionamento. Além disso, o gás também pode se combinar com proteínas do corpo e danificar células e órgãos.
Em casos de intoxicação, o indivíduo pode sufocar e perder a consciência rapidamente. Portanto, ao notar possíveis sintomas, saia imediatamente do local de perigo.
Os sintomas imediatos dessa condição incluem:
Além disso, a exposição moderada ao monóxido de carbono pode causar os seguintes sintomas:
Outros sintomas associados ao sistema nervoso e ao cérebro geralmente ocorrem após a recuperação da intoxicação por CO. O risco destes é maior em pessoas que perderam a consciência devido ao monóxido de carbono e em pessoas idosas. São eles:
Por manter sintomas similares aos da gripe, com exclusão da febre, é muito difícil identificar a intoxicação por monóxido de carbono. Porém, se identificar algum dos sintomas listados anteriormente, entre em contato imediato com profissionais da área de saúde.
Lembre-se: as informações contidas neste site são estritamente informativas e não substituem, em hipótese alguma, o atendimento médico qualificado. Se observar sintomas associados com a condição, ligue para o número de emergência local (como 190) ou para o centro de controle de intoxicações local.
Em qualquer possibilidade de intoxicação, as janelas devem ser abertas e você deve procurar ficar ao ar livre.
O diagnóstico é feito através de um exame de sangue. Adicionalmente, também é possível que os profissionais verifiquem sua frequência cardíaca e níveis de oxigênio por meio de um oxímetro de dedo.
Depois de diagnosticada, a condição é tratada a partir da respiração de oxigênio.
Para prevenir a intoxicação por monóxido de carbono você deve:
Se você trabalha em um local onde houver altos níveis de monóxido de carbono, use equipamento de segurança e certifique-se de que a área em que você trabalha tenha ventilação adequada. Onde houver ventilação, certifique-se de que a área em frente à ventilação esteja livre de bloqueios que possam impedir o fluxo de ar adequado.
Ao suspeitar de exposição ao monóxido de carbono ou tiver sintomas de intoxicação, saia da área imediatamente e procure ar fresco enquanto liga para os serviços de emergência.
Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, para prevenir a intoxicação decorrente dos automóveis você deve:
Ao notar o alarme do seu detector de CO:
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