O Centro Tecnológico de Processos e Produtos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPTA) realizou uma série de testes para comparar o nível de biodegradação de diferentes tipos de sacolas distribuídas e vendidas nos supermercados, devido ao pedido de uma rede de televisão.
O resultado do estudo apresentou a porcentagem de biodegradação de cada material. As que obtiveram maior porcentagem foram as de papel, com 40%, seguidas das de plástico comum, 30%, amido de milho, 15% e, por último, as oxidegradáveis, com apenas 2%. A margem de erro do resultado é de 10%.
De modo geral, segundo o IPT, nenhum dos materiais analisados nas condições do laboratório pode ser considerado de rápida degradação na natureza. Apesar dos resultados não serem animadores, o IPT também levou em consideração que os testes foram realizados com apenas uma amostra de cada material e existem muitos fabricantes diferentes de sacolas. Sem contar que a conscientização da população em reduzir os resíduos é tão importante quanto o uso de materiais mais leves.
Segundo o “Teste da Biodegradabilidade Imediata pela Medida do Dióxido de Carbono Desprendido em Sistema Aberto” (título da pesquisa), materiais facilmente biodegradáveis são aqueles que se decompõem em cerca de 28 dias e transformam o conteúdo orgânico em água e gás carbônico.
Os materiais compostáveis foram os considerados menos nocivos à natureza, pois após sua decomposiação não havia contaminação do solo, além de ter ocorrido germinação normal de plantas.
Os testes realizados pelo IPT foram feitos a partir de uma solução mineral consumida por organismos naturais, simulando o que aconteceria se estivessem no meio ambiente.
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