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A tendência de aquecimento acelerado é evidenciada por um aumento médio de 2,5 °C nas temperaturas do país mediterrâneo entre 1960 e 2024

O mês de julho de 2024 entrou para a história climática da Grécia como o mais quente já registrado, segundo o Observatório Internacional de Atenas. Esta marca é ainda mais alarmante, pois vem apenas semanas depois de um recorde semelhante estabelecido em junho.

A tendência de aquecimento acelerado é evidenciada por um aumento médio de 2,5 °C nas temperaturas do país mediterrâneo entre 1960 e 2024.

Dados divulgados pelo Observatório revelam que, nos últimos quatro anos, três dos quatro julhos mais quentes dos últimos 80 anos foram registrados. Este novo recorde, com uma temperatura 0,3 °C superior ao recorde anterior de 2012, destaca o rápido avanço das mudanças climáticas na região.

O aumento das temperaturas não é um fenômeno isolado, mas sim parte de um padrão global preocupante.

Os cientistas alertam que as mudanças climáticas estão intensificando e prolongando eventos climáticos extremos, como as ondas de calor.

Esse cenário foi reforçado pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S) da União Europeia, que registrou o dia 21 de julho como o mais quente já registrado mundialmente, apenas para que o recorde fosse superado no dia seguinte.

Em termos globais, a temperatura média do ar na superfície alcançou 17,09 °C em 21 de julho, a maior desde o início dos registros em 1940. No dia seguinte, essa média subiu ainda mais, chegando a 17,15 °C.

Este aumento contínuo das temperaturas médias globais ressalta a urgência de ações concretas para mitigar os impactos das mudanças climáticas e adaptar as sociedades às novas realidades climáticas que estão se estabelecendo.


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