O kaempferol é um flavonoide (composto fenólico de origem natural) que também age como antioxidante. Ele é encontrado em diversas frutas, vegetais e plantas como o brócolis, espinafre e maconha.
Os flavonoides que contém kaempferol são antioxidantes mais potentes que as vitaminas C e E e agem como anti-inflamatórios potentes. Alguns estudos associam a sua ingestão à redução de doenças crônicas variadas, incluindo o câncer.
Foi relatado que o kaempferol modula uma série de elementos essenciais nas vias de transdução de sinal celular ligadas à apoptose (morte celular), angiogênese (formação de vasos sanguíneos), metástase (tumor) e inflamação.
Essencialmente, é especulado que o kaempferol interfira na angiogênese das células cancerígenas e induza sua apoptose.
A substância pode ser encontrada em uma infinidade de alimentos e plantas, como:
Embora também seja encontrada em suplementos e similares, o melhor jeito de absorver suas propriedades é pela comida.
Um estudo publicado em 2012 avaliou as propriedades do kaempferol como um agente cancerígeno. Observou-se que os componentes realmente são responsáveis por interferir em diversas fases da transdução celular do câncer, além de conseguir distinguir entre as células saudáveis e as cancerígenas. Além disso, a mesma pesquisa confirmou os efeitos antioxidantes do kaempferol no organismo.
Uma pesquisa realizada na Rush University Medical Center indicou que uma dieta rica em couve kale, brócolis, chá e espinafre reduziam o risco do desenvolvimento de Alzheimer em até 51%. Esses alimentos são as maiores fontes de kaempferol e também fazem parte de dietas anti-envelhecimento.
O uso do kaempferol já foi comprovado como beneficial em casos de doenças inflamatórias crônicas como a degeneração discal, osteoporose pós-menopausa e colite e em casos de doenças inflamatórias agudas, como a lesão pulmonar aguda.
Embora seja especulado que o kaempferol é uma ótima alternativa para a quimioterapia, novos estudos precisam ser feitos para provar sua eficácia. Porém, o componente oferece estratégias promissoras para um possível tratamento futuro.
Outro obstáculo a ser enfrentado antes do desenvolvimento desses tratamentos é enfrentar o problema com sua biodisponibilidade — algo que pode ser resolvido com a inovação e incentivo na área de nanotecnologia.
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