A Lua é o objeto mais próximo da Terra no campo astronômico. Apesar de brilhar nas noites terrestres, o satélite não tem brilho próprio, e toda a luz que ele reflete é derivada dos raios de Sol que alcançam sua superfície. Além de ser o quinto maior satélite do sistema solar, é formado por um material que um dia já fez parte da composição terrestre.
Quando se fala em tamanho, a Lua tem um diâmetro de 367 quilômetros, o que significa que cabem quatro dela no diâmetro da Terra. O peso do satélite é de aproximadamente 7.35 x 10^22 quilogramas, com a Terra sendo 81 vezes mais pesada.
Acredita-se que a formação da Lua aconteceu a cerca de 4.51 bilhões de anos atrás, um pouco depois do surgimento da Terra. A principal teoria sobre como esse corpo celeste teria se formado afirma que o impacto de uma grande pedra, chamada de “Theia”, com o planeta teria arrancado uma parte de sua composição.
No período após a formação do Sol, o sistema solar era turbulento, repleto de poeira, gás e pedras, que orbitavam ao redor da estrela. Sendo assim, não seria estranho apontar que uma pedra, do tamanho do planeta Marte, atingiu a Terra. Isso fez com que uma parte do material orgânico do planeta se soltasse e formasse o satélite conhecido como Lua.
Isso explicaria o formato oval da Terra e o fato de que os cientistas já encontraram semelhanças entre a composição do planeta e do satélite. Uma pesquisa, da Western University, apontou que a crosta lunar já foi rica em água há um pouco mais de 4 bilhões de anos.
A Lua está a 384 quilômetros de distância da Terra, o que significa que demoraria 16 dias para atingir sua superfície em uma viagem de avião, se isso fosse possível. Porém, as missões para o satélite, que já foram realizadas pela humanidade por meio de foguetes, demoraram entre três a quatro dias para alcançar o destino final.
Sim, entretanto, devido a sua massa — que é menor que a da Terra — a gravidade é reduzida. Isso significa que qualquer objeto, quando colocado em solo lunar, pesa menos do que pesaria em solo terrestre.
A baixa força gravitacional da Lua pode explicar o porquê dela não ter uma atmosfera. Ou seja, em tese, a atmosfera teria escapado da gravidade do satélite. Devido a essa ausência, as temperaturas no corpo celeste variam entre extremamente baixas e extremamente altas, como -180°C e +110°C.
Além disso, a falta de uma atmosfera faz com que a Lua fique desprotegida do vento solar, raios cósmicos ou micrometeoritos. Por esse motivo é impossível a formação de vida no corpo celeste.
A Lua demora cerca de 29,5 dias para orbitar ao redor da Terra, o que gera os diferentes aspectos de sua forma que aparecem ao redor do mundo — conhecidos como as fases da Lua. Dependendo da luminosidade do Sol refletida pelo corpo celeste, ela pode ser classificada como cheia, minguante, nova ou crescente.
Para entender melhor o conceito, confira:
Durante o período de rotação da Lua ao redor da Terra, também pode acontecer o alinhamento perfeito entre o satélite, o Sol e o planeta. O nome desse evento é eclipse e ele é dividido em duas categorias: solar e lunar.
Eclipse solar: a Lua passa na frente do Sol e escurece os dias de algumas regiões do planeta. Esse fenômeno só acontece durante a lua nova;
Eclipse lunar: quando a Lua passa exatamente através da sombra da Terra durante o período de lua cheia;
As crateras da Lua foram formadas por bilhões de anos de impactos de meteoritos em sua superfície. O maior buraco encontrado no solo lunar tem 200 quilômetros de diâmetro e o menor cerca de um metro. A maioria dessas crateras foram formadas há cerca de 3 mil ou 4 mil bilhões de anos atrás.
A primeira vez que o ser humano pisou na Lua foi em 1969, durante a missão Apollo 11. Neil Armstrong foi o primeiro homem a colocar o pé no corpo celeste, marcando a história da ciência em 20 de julho daquele ano. Ao todo, o ser humano já foi à Lua seis vezes, sendo que 12 pessoas já pisaram em solo lunar.
Apesar da gravidade da Lua ser menor em comparação com a Terra, ela tem um impacto importante no planeta. A força gravitacional lunar faz com que o planeta não oscile excessivamente no seu eixo, o que ajuda a estabilizar o clima.
O corpo celeste também afeta as marés oceânicas, fazendo com que as partes mais próximas da Lua sejam puxadas. O efeito é a formação de “protuberâncias” na água em lados opostos da Terra.
Existe o senso comum de que a Lua não pode ser vista durante o dia, porém, isso não é verdade. O que acontece é que a luz do Sol é tão forte que fica difícil de identificar o satélite. Outro fator que dificulta essa visão é a posição do corpo celeste durante o horário.
Porém, em horários próximos ao anoitecer a Lua pode ser encontrada no céu azul claro. Basta observar com cuidado, certificando-se de usar equipamentos que protejam seus olhos dos raios solares.
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