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Exposição é fruto de concurso realizado pela Coppe em parceria com a FAU e a Poli

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Por Carol Correia, da Conexão UFRJ | Uma parceria entre o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e a Escola Politécnica (Poli) promove, até 13/9, a exposição MagLev-Cobra: Mobilidade Sustentável. A mostra traz os projetos vencedores do concurso de ideias para implementação do transporte na Ilha do Fundão.

A premiação Mobilidade sustentável na Cidade Universitária da UFRJ buscava propostas, sob a forma de estudo preliminar, para a implementação do MagLev-Cobra na Cidade Universitária. As equipes elaboraram projetos de estações e trajetos bem como a adequação do veículo de transporte, tendo em vista questões sustentáveis. Entre as obrigatoriedades do projeto, estava contribuir com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11, tornando cidades e assentamentos humanos mais inclusivos, seguros e resilientes.

Sobre o MagLev-Cobra

Desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe e sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra é o primeiro veículo no mundo a transportar passageiros utilizando a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade. A Alemanha e a China também já fazem experiências com a mesma tecnologia, embora os seus projetos ainda se encontrem em fase de testes em laboratório, ou seja, ainda não foram implantadas linhas de teste nestes países.

Compacto e leve, o Maglev-Cobra se desloca silenciosamente sobre trilhos imantados, sem emitir poluentes, e trafega em uma linha experimental alimentada por quatro painéis de energia solar fotovoltaica. Planejado para ser uma alternativa de transporte em centros urbanos, o veículo levita sobre passarelas suspensas, que não competem pelo já reduzido espaço das grandes cidades.

Economicamente vantajoso, sua implantação por quilômetro custa cerca de 1/3 do valor necessário para implantação de um metrô subterrâneo na mesma extensão, dispensando as caras e impactantes obras civis dos metrôs e trens de superfície convencionais.

Este texto foi originalmente publicado por Conexão UFRJ de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.


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