Qual é o maior planeta do sistema solar?

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Júpiter é o maior planeta do sistema solar, conhecido como um dos planetas gigantes gasosos. Ele possui cerca de 142.983,78 quilômetros de diâmetro, tendo, de acordo com a NASA, mais do que o dobro da massa de todos os outros planetas juntos e é o quinto do sistema solar

Nomeado a partir do deus romano de mesmo nome, Júpiter abriga enormes tempestades, nuvens e gases, incluindo gelo de amônia, cristais de hidrossulfeto de amônio, gelo de água e vapor.

O planeta tem 79 luas (53 confirmadas, 26 provisórias), onde as quatro maiores, Ganimedes, Calisto, Europa e Io, foram descobertas por Galileu Galilei e, portanto, são conhecidas como luas galileanas. Ganimedes, a maior de todas, é maior que Plutão e Mercúrio e é a única lua que possui o seu próprio campo magnético.

A observação das luas do maior planeta do sistema solar contribuíram para a teoria do heliocentrismo, apoiada por Galilei. Em 1601, quando foram descobertas, foi a primeira instância onde astrônomos puderam observar corpos celestes circulando um objeto que não fosse a Terra.

Acredita-se que ele foi o primeiro planeta a ser criado, provavelmente tendo assumido sua forma a partir de gases restantes da formação do próprio Sol, cerca de 4,5 bilhões de anos atrás. 

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Características 

Assim como os outros planetas gasosos, Júpiter não possui uma superfície sólida, mas contém um núcleo rochoso.

A atmosfera de Júpiter é similar à do Sol, sendo composta principalmente de hidrogênio e hélio. Desse modo, de acordo com a NASA, o seu ambiente provavelmente não conduz à vida como a conhecemos, uma vez que suas temperaturas, pressões, e materiais são provavelmente muito extremos e voláteis para os organismos se adaptarem.

No entanto, algumas de suas luas podem abrigar vida. Evidências sustentam a presença de um vasto oceano abaixo de uma camada de gelo na lua Europa, por exemplo. O que pode indicar a existência de alguns organismos. 

Aparência 

Júpiter possui diversas listras e pontos, que podem ser resultantes de plumas de gases contendo enxofre e fósforo que sobem do interior mais quente do planeta.

Além de ser conhecido como o maior planeta do sistema solar, ele também é caracterizado por uma mancha vermelha relativamente perto de seu centro. A Grande Mancha Vermelha, como é conhecida, é uma tempestade gigante, parecida com um furacão, que durou mais de 300 anos — mas não é a única do planeta.

Imagem de NASA no Unsplash

Na sua maior largura, ela é cerca de duas vezes o tamanho da Terra e gira em sentido anti-horário, criando um “anticiclone” na superfície do planeta. A cor característica da mancha, na verdade, pode variar entre tons de vermelho ou marrom, sendo possivelmente resultantes de pequenas quantidades de enxofre e fósforo nos cristais de amônia nas nuvens de Júpiter.

E, embora seja reconhecida por seu tamanho, a Grande Mancha Vermelha diminuiu ao longo do tempo. 

Anéis 

Apesar de não ser conhecido por seus anéis como o seu planeta vizinho, Saturno, Júpiter possui três anéis fracos — quase invisíveis. Eles foram descobertos em 1979 pela sonda espacial da NASA, Voyager 1. 

Formados por fluxos contínuos de partículas de poeira emitidas por algumas das luas do planeta, esses anéis possuem algumas ondulações ao longo de sua forma, possivelmente causadas por impactos com asteroides e cometas. 

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Órbita e rotação 

Embora seja o maior planeta do sistema solar, Júpiter possui os menores dias dos oito planetas, levando aproximadamente 10 horas para completar uma volta em seu próprio eixo. Em contrapartida, o planeta leva cerca de 12 anos para completar sua órbita ao redor do Sol. 

Além disso, o equador de Júpiter é inclinado em relação ao seu caminho orbital ao redor do Sol em apenas 3 graus — o que faz com que ele gire quase na vertical, e, consequentemente, não tenha estações tão extremas como em outros planetas. 

Júlia Assef

Jornalista formada pela PUC-SP, vegetariana e fã do Elton John. Curiosa do mundo da moda e do meio ambiente.

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