Utilizado em construções civis desde 2.500 a.C, o mármore é uma rocha metamórfica proveniente do calcário, ou seja, ele é formado por transformações físico-químicas sofridas pelo calcário em altas temperaturas e pressão.
Sua ampla utilização é justificada pela sua diversidade de cores e granulações, dependendo de seu respectivo grau metamórfico. Assim, ele é principalmente composto por calcita ou dolomita, mas também pode apresentar outros minerais, como quartzo, tremolita, diopsídio, olivina ou talco, que podem ser utilizados para determinar a temperatura e pressão a que a rocha esteve submetida.
Além de sua diversidade estética e beleza 100% natural, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apresenta mais algumas propriedades que tornam o mármore atrativo para quem está procurando durabilidade, flexibilidade e efeito estético em suas construções. Como exemplo, podemos destacar:
Assim como o granito, o mármore é principalmente utilizado como rocha ornamental para construção, revestimento e esculturas, mas também pode assumir o papel de corretivo de solo e aditivo de tintas e outros produtos na construção civil.
Sua extração pode ser feita de várias formas, porém destacam-se as mais usadas:
Contudo, apesar de ser uma rocha útil e requisitada, sua extração traz consequências ambientais durante todo seu processo extrativo. Em primeiro lugar, seu descarte de resíduos não possui um destino exato e eles acabam sendo jogados em aterros ou incinerados. Em outros casos, a lama misturada com entulhos é lançada em rios e lagos, causando contaminação química e assoreamento.
Além disso, sua exploração degrada paisagens locais, gera dispersão de partículas e contribui para a emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, devido à operação de beneficiamento e transporte.
Nas marmorarias, o mármore e outras rochas ornamentais são cortadas, lixadas e polidas. Esse processo causa a liberação de poeira das rochas, que podem conter sílica. A ingestão desse resíduo pode causar algumas doenças, como silicose e tuberculose.
Contudo, apenas um tipo de mármore contém sílica em sua composição química, o mármore travertino, que possui incrustações de areia.
A reciclagem desta rocha é feita pela coleta dos resíduos da extração, que se tornam texturas para paredes ou muros de arrimo. Em outros casos, esses resíduos podem ser triturados e usados como britas em pátios, jardins e pisos. Outra forma é utilizar a lama misturada com mármore para fabricar vidros especiais e cerâmica vermelha.
Portanto, ele é reciclável, mas sua reciclagem não é praticada por grande parte das empresas. Assim, o seu impacto ambiental ainda é significativo e frequente.
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