Máscara desenvolvida no Japão brilha se você estiver infectado por coronavírus

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Pesquisadores japoneses desenvolveram uma máscara que brilha para indicar casos de Covid-19. Ela funciona com um filtro removível que é embedado com anticorpos da doença extraídos de ovos de avestruz. A técnica é eficaz e não machuca os animais, que têm um sistema imunológico forte. 

Quando o filtro é iluminado por uma luz ultravioleta, ela brilha indicando pessoas infectadas com o vírus. Novas pesquisas estão sendo feitas para desenvolver um protótipo que se ilumina sem o auxílio da luz. 

Muitos casos de coronavírus, assim como sua nova variante, são assintomáticos. Isso significa que pessoas infectadas levam mais tempo para identificar a doença, podendo assim infectar um maior número de pessoas. 

Como será a vida depois do coronavírus?

A comercialização dessas máscaras seria essencial tanto para a prevenção como para a identificação da Covid-19. Os testes oferecidos podem levar algum tempo e desencorajar pessoas infectadas. É possível também que os métodos já usados, que envolvem o uso de um cotonete dentro do nariz, sejam vistos como desconfortáveis para o público. 

A máscara é um teste instantâneo que pode ser feito em casa sem desconforto. 

Outra pesquisa feita pela Harvard em conjunto com a MIT desenvolveu sensores que podem ser colocados em máscaras para indicar casos da doença. 

Esses projetos ainda estão sendo testados, porém, tanto a máscara do Japão, quanto as confeccionadas no estudo da Harvard, serão comercializadas.

Descarte de máscaras exige cuidados especiais

Nada foi divulgado sobre o material do produto. Portanto, mesmo que seu uso seja popularizado e incentivado, é necessário considerar o descarte correto dessas máscaras. Descartar incorretamente máscaras infectadas pode apresentar um risco para profissionais que atuam em cooperativas de coleta seletiva. A maioria das máscaras descartáveis não podem ser recicladas, mas podem ser descartadas corretamente. 

Para fazer esse descarte, é necessário o uso de duas sacolas plásticas, uma dentro da outra. Embora o uso do plástico seja nocivo para o meio ambiente, essa técnica promete proteger as outras pessoas da contaminação do vírus. 

Júlia Assef

Jornalista formada pela PUC-SP, vegetariana e fã do Elton John. Curiosa do mundo da moda e do meio ambiente.

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