A medicina herbácea é o uso de plantas com o intuito de tratar doenças e melhorar o bem-estar. A origem da medicina herbácea data de culturas antigas, e pode ser encontrada na história de povos indígenas, quilombolas, caiçaras e na antiguidade de países no Oriente, como a China.
O objetivo da medicina herbácea é fazer com que o corpo retorne ao seu estado natural de equilíbrio. Para que, desta forma, ele consiga se curar das doenças que o assolam. Cada erva é única, e tem diferentes efeitos no corpo.
Para fazer o uso de medicamentos herbáceos, é preciso ter em mente que nem sempre eles serão seguros. Isso porque, assim como qualquer outro medicamento, as plantas medicinais podem ter efeitos colaterais. Esses efeitos podem acontecer principalmente se houver mistura de substâncias que interagem entre si.
A medicina herbácea pode ser considerada a base para a medicina normal devido ao fato de diversos medicamentos conterem compostos de plantas. Ou seja, a maior parte dos remédios ingeridos pelas pessoas contém pelo menos um ingrediente natural.
No entanto, as ervas usadas na medicina herbácea devem ser o mais natural possível. Desta forma, é essencial que elas não tenham aditivos, principalmente químicos ou sintéticos. É comum que plantas medicinais usadas nesta prática sejam consumidas em seu estado original ou ressecadas.
Os ingredientes ativos das plantas são responsáveis pelo seu efeito medicinal no corpo humano. Ainda não se tem informação sobre os ingredientes ativos de todas as plantas existentes, e por isso, alguns remédios da medicina herbácea podem causar efeitos colaterais.
Alguns medicamentos farmacêuticos são feitos com apenas um único ingrediente ativo da planta. Um exemplo é o ácido salicílico, usado para a produção de aspirina, que pode causar sangramento no estômago.
Para praticantes da medicina herbácea, isso se explica porque quando um ingrediente ativo é utilizado de forma isolada, ele pode perder seu impacto benéfico e se tornar nocivo ao organismo.
Dentro da prática da medicina herbácea, os praticantes pregam que a planta medicinal deve ser usada por completo, para que tenha o efeito esperado.
Dong quai: usado para tratamento ginecológico de dores menstruais, sintomas de menopausa e TPM. Alguns estudos também apontam que o dong quai pode ajudar na redução da pressão sanguínea;
Alho: usado para reduzir o risco de doenças cardíacas, diminui os níveis de gordura no sangue. O alho possui propriedades antivirais e antibióticas que ajudam a tratar resfriado, sinusite e infecções respiratórias;
Ginseng: comumente usado para tratar fadiga, também é ideal para reduzir a pressão sanguínea e os níveis de colesterol. Porém, é preciso ter cuidado já que seu uso exagerado está ligado ao aumento da pressão arterial;
Gengibre: diversas pesquisas mostram que o gengibre pode tratar sintomas de náusea, incluindo enjoos de movimento e enjoos matinais;
Equinácea: ajuda a estimular o sistema imunológico e protege o corpo de infecções. Normalmente usada para tratar doenças como furúnculos, febre e herpes;
Pessoas que precisam tomar cuidado com o consumo de remédios da medicina herbácea são:
Antes de comprar um medicamento de ervas, certifique-se de que ele é legalizado e aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No caso do uso da medicina herbácea feita por populações tradicionais, é comum que esses povos saibam dos efeitos positivos e negativos de uma planta no corpo humano.
No entanto, é sempre bom se manter informado sobre os possíveis riscos que a medicina herbácea pode apresentar à saúde. Pergunte ao seu médico responsável qual o melhor medicamento para tomar e quais os cuidados precisam ser levados em conta.
Alguns medicamentos herbáceos podem causar efeitos severos como:
Por fim, é imprescindível que o uso de uma erva medicinal seja prescrito por um profissional especializado na prática da medicina herbácea.
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