As medicinas tradicionais são um grupo de conhecimentos, habilidades, práticas baseadas em teorias, crenças e experiências de diversas culturas usadas para a manutenção da saúde. As medicinas tradicionais têm o intuito de diagnosticar, melhorar ou tratar doenças físicas e psicológicas.
Por ser um termo abrangente, a medicina tradicional não se refere a um único tipo de cultura. Na verdade, a palavra remete a diversos tipos de medicinas tradicionais que são encontradas ao redor do mundo. Um dos conhecimentos mais valorizados dentro da medicina tradicional é o dos povos indígenas, e outros povos nativos ao redor do mundo.
As ervas são as ferramentas mais usadas para o tratamento de doenças nos mais diversos tipos de medicinas tradicionais. No entanto, a medicina tradicional é uma área ampla, que também faz uso de animais, fungos e outros componentes da natureza, como pedras e minerais.
Cada país conta com sua regulamentação para o uso de ervas na medicina tradicional. A maneira como essas ervas são usadas e quais delas serão implementadas também dependerá totalmente da região em que elas surgiram. A cultura, história, atitudes pessoais e filosofia ditam a forma como alguém pratica medicinas tradicionais.
Os praticantes de medicina tradicional costumam ter um conhecimento sólido sobre as ervas e seus efeitos de cura orgânica em cada condição. Um praticante da medicina tradicional, para ser escolhido como um “curandeiro”, precisa passar por uma série de testes e ser reconhecido pela sua comunidade.
Por fazerem parte daquela comunidade tradicional, esses curandeiros costumam conhecer seus pacientes de forma mais íntima e ter uma noção maior sobre seu estilo de vida e crenças culturais. É comum que os praticantes da medicina tradicional também apliquem uma abordagem holística em seu trabalho, sempre levando em conta que é preciso o equilíbrio entre a saúde física, emocional e espiritual para se viver bem.
Atualmente, a medicina moderna não anda sozinha. Na verdade, ela pode ser acompanhada pelas medicinas tradicionais em vários quesitos. Na questão farmacêutica, os conhecimentos de diversas medicinas tradicionais foram usados para a produção de medicamentos.
Alguns exemplos comuns são ácido acetilsalicílico (Filipendula ulmaria), a digoxina (Digitalis lanata), morfina (Papaver somniferum), e a quinina (Cinchona pubescens). Isso só mostra a importância da medicina tradicional para a moderna. Afinal, se os adeptos das medicinas tradicionais não tivessem feito descobertas e aplicado as ervas em suas práticas, os adeptos da medicina moderna não teriam todo conhecimento que têm hoje.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 25% dos medicamentos que são prescritos mundialmente têm origem nas plantas. Além disso, cerca de 11%, de 252 medicamentos considerados básicos e essenciais pela OMS, são derivados de plantas.
Em diversos países, a prática das medicinas tradicionais se dá em conjunto com a da medicina moderna. Ou seja, o sistema médico dessas regiões atende ambas as técnicas medicinais. Isso significa que uma pessoa pode optar por ser tratada com medicinas tradicionais para certas condições, e com a medicina moderna para outros tratamentos.
Em países da África, da Ásia e da América do Sul, é comum que os pacientes tenham acesso a clínicas que atendam com a medicina tradicional. Um bom exemplo é quando um indivíduo tem feito tratamento com fisioterapia para algum problema em sua movimentação, em conjunto com a fisioterapia, ele pode praticar a acupuntura – uma prática da medicina tradicional.
Além de fazer parte da cultura de diversos povos tradicionais ao redor do mundo, a medicina tradicional é uma alternativa de baixo custo para sociedades mais carentes. Por isso, as medicinas tradicionais são de extrema importância para a preservação de culturas tradicionais e nativas, mas também para a manutenção da saúde de pessoas com pouco alcance financeiro.
Além de apresentarem benefícios significativos à saúde humana.
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