Metrô de São Paulo testa raios UVC na limpeza de vagões

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Luz ultravioleta degrada a capa proteica e o material genético do microrganismo

O robô Hyperviolet C600 consegue desinfetar um vagão do metrô em apenas 1 minuto. Imagem: Imprensa Alexandre Baldy/Divulgação

Equipamentos que emitem radiação ultravioleta do tipo C (UVC) são mais uma ferramenta no combate ao novo coronavírus. Esses raios destroem a capa proteica e o material genético do vírus, tornando-o inativo e interrompendo o ciclo de contágio.

A tecnologia é indicada para esterilizar equipamentos e ambientes, como hospitais, fábricas e áreas comerciais. Pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP) criaram um rodo que emite luz UVC para descontaminar o piso de hospitais. A ideia é evitar a proliferação do vírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19, através de calçados.

O dispositivo está em testes na Santa Casa de Misericórdia de São Carlos. Já em São Paulo, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado avalia o uso de radiação UVC na limpeza dos trens do metrô. A desinfecção de cada vagão, feita pelo robô Hyperviolet C600, da empresa brasileira Zasso, ocorre em 1 minuto, de acordo com o governo paulista. Amostras coletadas nas superfícies dos vagões estão sendo analisadas pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Se a limpeza se mostrar eficaz, o sistema poderá ser ampliado para a frota de ônibus da capital.

Confira o robô em ação:


Este texto foi originalmente publicado por Pesquisa FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original

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