A micromobilidade é uma categoria de meios de transporte leves designados para uso individual e que operam por menos de 25 km/h. Suas variedades mais comuns incluem bicicletas, lambretas elétricas e skates.
Para serem considerados parte do conjunto referente à micromobilidade, esses meios de transporte devem seguir alguns requisitos. Eles devem operar através de eletricidade ou força humana, atingir no máximo 45 km/h em velocidade máxima e serem de uso individual ou compartilhado. Além disso, são indicados para viagens de dez quilômetros ou menos.
Além de serem benéficos para a população em geral, contribuindo para mais espaço e menos trânsito, os micro-transportes também podem ajudar o meio ambiente. Carros e outros transportes movidos a combustível liberam altos níveis de dióxido de carbono na atmosfera, o que pode ser evitado ou diminuído por bicicletas e outros transportes da micromobilidade.
Entretanto, a micromobilidade também oferece alguns obstáculos a serem enfrentados. Para que seu uso seja popularizado e para que os micro-transportes sejam a primeira opção para a população, é necessário que haja uma remodelação no ambiente urbano.
A criação de mais ciclofaixas e ciclovias que sejam adaptadas para o uso de bicicletas normais e elétricas e que ofereçam segurança para os usuários é um dos primeiros passos a serem dados.
A preferência pela micromobilidade se expandiu para muitas cidades da Ásia, Europa e Estados Unidos. Foi comprovado que o uso de veículos como lambretas elétricas com baterias trocáveis reduz o nível de emissões de gases do efeito estufa em até 51%.
É possível que bicicletas e meios movidos a força humana tenham um impacto ainda menor, dependendo de sua produção e substituição.
Pesquisadores da ETH Zurich analisaram o impacto da micromobilidade no meio ambiente. Para fazer a análise, foram considerados os níveis da emissão de carbono pela produção, operação, manutenção e padrões de substituição referentes ao uso dos micro-transportes.
Um dos condutores da pesquisa, Daniel Reck, explicou que em primeira instância, esses meios de transporte podem oferecer uma pegada de carbono menor. Porém, a relevância desses modos são os veículos que eles substituem.
Em Zurich, por exemplo, onde o estudo foi realizado, foi analisado que bicicletas e lambretas elétricas compartilhadas podem emitir mais carbono do que os carros por conta de sua abundância e preferência.
Esses mesmos meios, quando de uso individual e privado, porém, continuam sendo benéficos ao meio ambiente.
Foi concluído que o uso individual e privado de micro-transportes é melhor para o meio ambiente. A solução apresentada para os condutores da pesquisa inclui a integração da micromobilidade compartilhada com o transporte público, efetivando sua redução de carbono e trabalhando para melhorar as condições atuais.
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