Imagem de Andre Ouellet no Unsplash
O milho verde é um tipo de milho comumente usado para a produção de alimentos tradicionais brasileiros, como a pamonha, o suco e o mingau. Apesar do nome, o milho verde na verdade é amarelo, o que pode confundir algumas pessoas na hora de comprar o alimento.
A resposta é mais simples do que parece, o milho verde leva esse nome devido ao seu cultivo e maturação. Para que ele possa ser usado em receitas, é preciso colher o milho antes que ele fique maduro, pois os seus grãos ficam duros e são de difícil preparação.
Por isso, o milho é colhido ainda “verde”, com pelo menos 90 a 100 dias desde o seu plantio — dependendo da variedade. Quando o milho está verde, ele é macio e de fácil preparação, assim é ideal para fazer receitas ou comer na própria espiga.
Importante frisar que tanto o milho maduro quanto o milho verde são amarelos, o que muda é a época de colheita. O milho maduro, no entanto, é utilizado para fazer etanol em regiões como os Estados Unidos, além de ser a matéria-prima para produção de farinha de fubá, quirera, farinha de milho, óleo e pipoca.
O milho verde é rico em ferro, mineral conhecido por ajudar na formação de novas células de sangue no corpo. Essa produção ajuda a prevenir o diagnóstico de anemia, além de melhorar sintomas da condição como a exaustão, fadiga, fraqueza, tontura e falta de ar.
Esse alimento é rico em carboidratos, que servem como fonte de energia para o organismo e ajudam a ganhar peso. Se você está buscando ganhar massa muscular, o milho é uma boa opção alimentar, até mesmo por ser uma fonte de proteína vegetal.
Além disso, o milho verde tem grandes quantidades de vitamina B, tiamina e niacina,que são nutrientes essenciais para o crescimento humano. Outros benefícios da tiamina e a niacina são: melhor desenvolvimento da saúde nervosa e das funções cognitivas e a prevenção de condições como demência e dermatite.
Por ser rico em fibras, o milho verde é um bom alimento para ajudar em problemas digestivos como constipação, hemorróidas, diarréia e síndrome do intestino nervoso.
O milho verde é um cereal rico em luteína, um carotenóide semelhante a vitamina A, comumente encontrado em frutas e vegetais. Ele é conhecido por reduzir os riscos de degeneração macular, catarata e outras condições oculares.
O antioxidante quercetina também já se mostrou eficiente no tratamento de doenças como a prostatite, uma inflamação na próstata que afeta diversos homens.
Essa variedade de milho verde é bem doce e perfeita para agricultura familiar, podendo ser plantada onde mais receber luz solar — para que consiga ficar bem macia.
Acredita se que essa é a variedade do milho verde que o tornou popular. Sua popularidade cresceu devido a facilidade de plantação em solo úmido, e por seu gosto mais tradicional de milho.
Ele fica pronto para ser colhido em até 80 dias e sua planta pode alcançar até dois metros de altura. Seu sabor é um dos mais doces e únicos.
É a variedade mais usada para a produção de milho verde, geralmente colhida depois de 90 dias desde a sua plantação. Pode crescer normalmente em lugares com bastante sol e solo ácido.
Ele tem duas cores, branca e amarela, é doce, vigoroso e de fácil cultivo. A retirada desse milho verde da planta costuma acontecer depois de 72 dias de sua plantação.
Esse tipo de milho precisa ser plantado durante o ano todo, para poder cobrir as demandas da população. Por esse motivo, é preciso saber qual a melhor época para a produção desse alimento em cada região. O milho verde é colhido antes de ficar maduro, e para que essas condições sejam asseguradas o seu transporte precisa ser bem equiparado.
É recomendado que as plantações de milho verde sejam feitas em locais que são próximos de seu comércio, para que assim ele não estrague em grandes viagens para outras localizações. Essa variedade do alimento é perecível, ou seja, estraga rápido e precisa de armazenamentos como o de frigoríficos para garantir que chegue ao cliente em bom estado.
Para saber mais sobre economia, produção e a importância desse alimento para o brasileiro, confira a matéria: “Milho: benefícios, economia e monocultura”.
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