Misofobia, também chamada de germafobia e germofobia, é o medo patológico de germes. Nesse caso, o termo “germes” refere-se amplamente a qualquer micro-organismo que cause doenças – por exemplo, bactérias, vírus, fungos ou outros parasitas. A germofobia difere do cuidado higiênico necessário, principalmente em caso de pandemias de doenças infecciosas, tendo em vista que a higiene e o uso de álcool gel em surtos ou pandemias são extremamente necessários e beneficiam a todos, enquanto a germofobia é prejudicial ao indivíduo.
Todos temos medos, mas as fobias tendem a ser vistas como irracionais ou excessivas em comparação com os medos comuns. O sofrimento e a ansiedade causados por uma fobia a germes são desproporcionais aos danos que os germes provavelmente causarão. Alguém que tem misofobia pode se esforçar muito para evitar a contaminação.
Os sintomas da misofobia são os mesmos de outras fobias específicas. Nesse caso, eles se aplicam a pensamentos e situações que envolvem germes.
Às vezes, o medo de germes pode levar ao transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Com a misofobia, o medo de germes é persistente o suficiente para impactar sua vida cotidiana mesmo quando não há surtos ou pandemias. Pessoas com esse medo podem se tornar terrivelmente obssessivas e com medo extremo.
A preocupação com contaminação não é necessariamente um transtorno obessessivo-compulsivo, nem misofobia. Cuidados como evitar aglomerações, evitar colocar a mão no rosto, usar álcool gel, lavar as mãos com frequência e praticar quarentena são cuidados necessários, principalmente em casos de surtos ou pandemias de infecção. Entretanto, as pessoas com misofobia apresentam ansiedade e angústia intensas com relação aos germes. Independente de contextos pandêmicos, elas apresentam comportamentos repetitivos de higiene que podem ser nocivos, como lavar tanto as mãos que chegam a formar feridas.
É possível ter misofobia sem TOC e vice-versa. Algumas pessoas têm tanto misofobia quanto TOC.
Como outras fobias, a misofobia geralmente começa entre a infância e a idade adulta. Acredita-se que vários fatores contribuam para o desenvolvimento de uma fobia. Esses incluem:
Gatilhos são objetos, lugares ou situações que agravam os sintomas da fobia. Os gatilhos da misofobia que causam os sintomas podem incluir:
A misofobia se enquadra na categoria de fobias específicas no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição (DSM-5).
Para diagnosticar uma fobia, o clínico conduzirá uma entrevista. A entrevista pode incluir perguntas sobre seus sintomas atuais, bem como seu histórico médico, psiquiátrico e familiar.
O DSM-5 inclui uma lista de critérios usados para diagnosticar fobias. Além de apresentar certos sintomas, uma fobia geralmente causa sofrimento significativo, afeta sua rotina e dura um período de seis meses ou mais.
Durante o processo de diagnóstico, a médica ou médico podem fazer perguntas para identificar se seu medo de germes é causado pelo TOC.
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