Uma reportagem publicada esse mês na revista Fapesp alerta para um fato alarmante: o aquecimento global criou a primeira zona árida no Brasil. A região se localiza no centro-norte da Bahia, na divisa com Pernambuco.
Uma zona árida é uma região caracterizada por baixa precipitação pluviométrica, ou seja, recebe pouca quantidade de chuva ao longo do ano. Essa escassez de água resulta em condições de aridez, onde a vegetação é geralmente limitada e adaptada para sobreviver em ambientes secos.
As zonas áridas são encontradas principalmente em regiões de latitude média a baixa, onde a evaporação é alta e as chuvas são escassas ou irregulares. Essas áreas podem ser desertos, semiáridas ou estepes, dependendo da quantidade de precipitação recebida e das características do clima local.
Os desertos, por exemplo, são considerados as zonas mais áridas, com precipitação extremamente baixa e temperaturas muitas vezes extremas. Já as regiões semiáridas têm um pouco mais de umidade, mas ainda assim enfrentam longos períodos de seca.
Nas zonas áridas, a escassez de água é um desafio constante para a vida vegetal, animal e humana. A falta de chuva pode levar à desertificação do solo, tornando-o infértil e incapaz de sustentar a vida.
Por isso, essas áreas geralmente apresentam uma biodiversidade limitada e são habitadas por espécies adaptadas à escassez de água, como cactos e animais resistentes à seca.
Localizada no centro-norte da Bahia, na divisa com Pernambuco, a nova região árida brasileira está se expandindo devido aos efeitos do aquecimento global. Seu território abrange uma área que equivale a quase quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo.
Esse dado alarmante aponta a urgência em lidar com as mudanças climáticas e suas consequências. Além da formação da zona árida, outras consequências do aquecimento global são observadas, como a aceleração do ciclo da água e o aumento da evapotranspiração.
Esses fenômenos podem resultar em chuvas mais concentradas e períodos de seca prolongados, impactando diretamente a vida das pessoas e dos ecossistemas locais, de acordo com o estudo.
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