Tendo o tempo como fio condutor de sua narrativa, a exposição temporária Fruturos – Tempos Amazônicos chega ao Museu do Amanhã, no Rio Janeiro, no dia 17 de dezembro, data em que o Museu do Amanhã comemora o aniversário de seis anos. Ao longo de sete áreas, a mostra apresenta a grandeza, a biodiversidade e o conhecimento presentes no maior bioma tropical do mundo, propõe novas descobertas sobre a relação entre a floresta e o clima e evidencia o caráter urgente de sua conservação.
Presente em oito países e um território, ocupando quase metade do Brasil, a Amazônia abriga atualmente mais de 30 milhões de pessoas, milhares de espécies de plantas e é uma das regiões mais biodiversas do globo. Para refletir essa magnitude, “Fruturos – Tempos Amazônicos” será a exposição com o maior número de objetos da história do Museu do Amanhã. Além de ser construída a partir do reaproveitamento de peças de outras mostras que já passaram pelo equipamento cultural, a mostra vai apresentar também objetos confeccionados a partir do trabalho de artesãos indígenas de diferentes regiões do país.
“A exposição traz uma perspectiva atualizada sobre o bioma amazônico, que é gigantesco, abrange diversos países e, além de ter enorme biodiversidade, também é diverso socialmente. Nós pretendemos mostrar os desafios atuais da Amazônia, os diferentes cenários que se configuram a partir do modelo de desenvolvimento socioeconômico atual e a proposta de um novo modelo que seja baseado na ciência, nos saberes tradicionais e no compromisso com a floresta em pé”, explica Leonardo Menezes, Diretor de Conhecimento e Criação do Museu do Amanhã e Curador da mostra.
“A exposição Fruturos veio em boa hora, porque vai além da floresta e da riqueza de sua biodiversidade, fala também da diversidade cultural daqueles que nela habitam, da sua gente. A Vale conhece bem a região. Está ali há 30 anos, ajudando a proteger uma área de 800 mil hectares de floresta, o Mosaico de Carajás, equivalente a cinco vezes a cidade de São Paulo”, afirma Maria Luiza Paiva, vice-presidente-executiva de Sustentabilidade da Vale.
“É com imenso orgulho que o Instituto Cultural Vale se une a esse percurso pelo tempo, nos ‘Fruturos Amazônicos’, que nos aproxima das vivências de milênios, séculos e décadas na maior floresta tropical do mundo. A exposição nos convida a refletir sobre as diversas formas de viver, conviver e criar na região, e a repensar as influências dessas culturas em nossas vidas. Nos unimos a este percurso, olhando para a trajetória da Vale de mais de três décadas pela preservação da Amazônia e para as múltiplas manifestações artísticas e culturais que o Instituto Cultural Vale apoia na região; e avançamos, juntos, mirando o tempo que temos daqui para frente”, afirma Luiz Eduardo Osorio, vice-presidente executivo de Relações Institucionais e Comunicação da Vale e presidente do Conselho do Instituto Cultural Vale.
O visitante poderá se sentir parte da floresta a partir da ambientação, que trará atividades interativas, elementos que revelam a diversidade da Amazônia e a atmosfera sonora da região. Conduzida por uma narrativa temporal, a mostra se conecta às vivências de milênios, séculos e décadas que coabitam a Amazônia hoje, além de destacar as perspectivas de futuro. As seções abordarão temas como fauna, flora, povos e cultura, oferecendo informações acerca do cotidiano das populações locais, das tradições perpetuadas e das múltiplas linguagens utilizadas.
“O que norteou o trabalho de suporte científico para a exposição, em primeiro lugar, é o universo fascinante da Amazônia, que é um dos ecossistemas mais ricos do planeta e, ao mesmo tempo, um dos mais ameaçados. Além disso, há também a importância de levar os temas do bioma para um público amplo de maneira bonita, lúdica e simplificada para que qualquer pessoa possa entender. Todos estes aspectos são relevantes e estratégicos para a sociedade brasileira como um todo”, conta o cientista Paulo Artaxo, consultor-chefe da exposição.
A exposição destaca ainda sobre as transformações desenfreadas que vêm atropelando as leis ambientais ao longo dos anos. O desenvolvimento econômico adotado nas últimas décadas acarretou problemas como a urbanização desordenada, além de atividades ilegais de mineração e grilagem. Ao tratar destas questões, a mostra pretende estimular o público a refletir sobre as maneiras de engajar um modelo de desenvolvimento que conserve a floresta em pé, principalmente pela união entre ciência e saberes tradicionais.
Fruturos – Tempos Amazônicos é uma realização do Museu do Amanhã, gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão e realizado pela Prefeitura do Rio. Apresentada pelo Instituto Cultural Vale através da Lei de Incentivo à Cultura, a mostra tem parcerias do IPAM, Agência France Press, Globo e Agência Sapiens.
O Museu do Amanhã é um museu de ciências aplicadas que explora as oportunidades e os desafios que a humanidade terá de enfrentar nas próximas décadas a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência. Inaugurado em dezembro de 2015 pela Prefeitura do Rio, é um equipamento cultural da Secretaria Municipal de Cultura, que opera sob gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu já recebeu mais de 4 milhões de visitantes e conta com o Banco Santander como patrocinador máster, a Shell Brasil como mantenedora e uma ampla rede de patrocinadores que inclui IBM, Engie, Globo e Lojas Americanas, além do apoio de B3, EMS, EY, Booking.com, Carrefour e CSN. O Museu foi originalmente concebido pela Fundação Roberto Marinho.
O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais e também atua em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também é responsável pela implementação da museografia do Memorial do Holocausto, a ser inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro. Saiba mais no link
O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Em 2021, são mais de 200 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Visite o site do Instituto Cultural Vale para saber mais sobre sua atuação no site
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.
Saiba mais