Ideia é que segurança do usuário seja levada mais em conta. Mais estações também devem ser abertas
A Prefeitura de São Paulo publicou no dia 13 de abril, no Diário Oficial, o termo de referência para a renovação do sistema de bicicletas públicas da cidade. O processo pretende unificar os dois sistemas existentes (BikeSampa e CicloSampa), melhorar a qualidade do serviço e ampliar a área de abrangência, em todas as regiões da maior cidade do Brasil.
O texto publicado na página 74 do Diário Oficial trata do Processo Administrativo 2015-0.121.905-3 e tem como objeto o “Recebimento de propostas para celebração de Termo de Cooperação, visando a implantação, operação e manutenção de Sistema Público de Bicicletas Compartilhadas na Cidade de São Paulo, através de estações de autoatendimento, ofertando alternativa de transporte sustentável à população, em consonância com o planejamento cicloviário do Município, de acordo com as especificações e demais disposições constantes do Edital e seus Anexos”.
O prazo para entrega de propostas vai até o dia 12 de junho.
Dados monitorados
O objetivo, a longo prazo, até 2024, é ter bicicletas compartilhadas em toda a cidade, integradas com o transporte público municipal e também com o transporte metropolitano, permitindo, por exemplo, a instalação de estações de bicicletas dentro das estações do metrô. “A negociação com o governo do Estado já está bem avançada, mas decidimos fazer antes os ajustes no sistema para dar sequência ao projeto com a Companhia do Metrô”, explicou a arquiteta Suzana Nogueira, coordenadora de Planejamento Cicloviário da CET, ao portal Mobilize.
O projeto de renovação inclui, por exemplo, a exigência de que as bicicletas tenham iluminação LED para sinalização de segurança, tal como nos sistemas existentes em outros países. Por fim, a prefeitura deseja que as informações sobre o uso do sistema, como o tipo de usuário, ou os itinerários realizados, possam ser monitorados para o planejamento de futuras ações.
“Os dois modelos que já estão em São Paulo mostraram que a cidade acolheu bem e precisa de um sistema de bikes públicas, principalmente como um modo complementar aos grandes sistemas de mobilidade”, concluiu Suzana Nogueira.