O nascer do sol é definido como o momento da aparição do Sol na linha do horizonte no começo do dia.
Em geral, o nascer do sol só ocorre por um pequeno instante, onde o primeiro raio de Sol é visto logo de manhã. Entretanto, ele é comumente utilizado para a descrição do crepúsculo ou do período em que a estrela está inteiramente visível no céu pela primeira vez no dia.
Tecnicamente, o nascer do sol ocorre antes de ser aparente na Terra, uma vez que a atmosfera terrestre refrata a imagem da estrela.
O Sol nasce no leste e se põe no oeste. Isso ocorre devido a rotação da Terra, que gira em seu eixo para o leste. Além disso, o abaulamento equatorial da Terra também pode influenciar esse movimento, uma vez que o planeta não é uma esfera perfeita, e sim um geoide. Desse modo, afeta a taxa de rotação, que diminui pelo cosseno da latitude.
No entanto, de acordo com a NASA, o eixo de rotação da Terra sofreu alterações em 2000. E, embora não se saiba exatamente o porquê da mudança, especialistas sugerem que ela ocorreu devido a perda de massa de gelo nos polos.
O tempo exato do nascer do sol varia durante o ano todo, afetado pela longitude, latitude, altitude e fuso horário do espectador. Todas essas mudanças são resultantes de fatores como a inclinação axial da Terra, rotação diária da Terra, o movimento do planeta em sua órbita ao redor do Sol e as revoluções emparelhadas da Terra e da Lua em torno uma da outra. (1)
Em geral, o nascer do sol ocorre mais cedo durante o verão, atingindo o seu ápice durante o solstício e progressivamente acontecendo mais tarde. Já no solstício de inverno, ele ocorre mais tarde.
Quando um feixe de luz solar atinge uma molécula na atmosfera, ele envia diferentes comprimentos de onda da luz em diferentes direções. As moléculas presentes no ar, o oxigênio e o nitrogênio, são pequenas em comparação com os comprimentos de onda da luz solar. Desse modo, durante o dia, eles espalham comprimentos de onda mais curtos, que são os azuis e os roxos — o que faz com que o céu seja azul, principalmente durante o meio dia.
Assim como no pôr do sol, o Sol fica mais distante durante o nascer do sol, o que faz com que os raios solares façam uma viagem maior. Durante essa viagem, cores de comprimento de onda mais curto se dissipam, abrindo espaço para cores de comprimento de onda maiores, como laranja, amarelo e vermelho.
Portanto, o céu do nascer do sol obtém suas características cores vibrantes, similar ao pôr do sol.
Uma crença popular é de que as cores vibrantes do nascer e do pôr do sol são um resultado da poluição atmosférica, mas muitos especialistas não concordam com a afirmação. De acordo com uma matéria publicada no National Geographic, partículas derivadas da poluição poderiam criar o efeito contrário das cores do nascer do sol, tornando-as menos vibrantes e mais “enlameadas”, uma vez que absorvem mais luz.
Por outro lado, de acordo com informações da Corporação Universitária para Pesquisa Atmosférica dos Estados Unidos, pores do sol vermelhos são frequentemente visíveis quando existem incêndios florestais nas proximidades, ou quando ocorrem erupções vulcânicas. A corporação também alega que cidades com maiores índices de poluição do ar possuem pores do sol mais vibrantes em tons de vermelho e laranja, principalmente pelo uso de aerossóis.
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