Um estudo realizado na Inglaterra, pela Universidade de Exeter, mostra os tipos de toxinas que estão sendo acumulados nos corpos dos norte-americanos, e ainda revela como essas toxinas podem ser biomarcadores de camada social.
Considerar todos os fatores que podem influenciar a concentração química no corpo humano é, para os pesquisadores, uma questão de saúde pública. A pesquisa comparou a condição socioeconômica com a concentração de químicos nos corpos dos indivíduos a partir de dados da U.S. National Health and Nutrition Examination Survey, que é o principal órgão nacional que reflete a saúde pública.
Os resultados revelaram uma alta concentração de metais pesados, como mercúrio, arsênico, césio e tálio, em pessoas de renda mais alta. A Quartz apontou o paradoxo de uma camada social que supostamente procura um estilo de vida saudável ser vítima de tantas substâncias tóxicas. Mas a verdade é que peixes e mariscos, que são associados à alimentação saudável e fazem parte da rotina de camadas mais abastadas, tendem a acumular metais pesados. Os ricos apresentaram também altos níveis de benzofenona e oxibenzona, ingrediente muito encontrado em protetores solares e que possui indícios de propiciar o câncer de pele.
As pessoas de baixa renda revelaram maior concentração de chumbo e cádmio, que estão associados à presença de cigarros. Também apresentaram altos níveis de bisfenol A, substância utilizada em contêineres de alimentos, e que tem causado grande preocupação por suspeitas de ser uma das causas de infertilidade feminina, tendo sido banida na Europa, África do Sul, China e Malásia.
Portanto, fique atento ao que você consome. Até mesmo o que parece ser leve e não nocivo à saúde pode conter muitas toxinas de danos inimagináveis. Consuma sempre de forma consciente – uma boa pedida são os alimentos orgânicos (para saber mais clique aqui).
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