Loja
Apoio: Roche

Saiba onde descartar seus resíduos

Verifique o campo
Inserir um CEP válido
Verifique o campo

Estudo global aponta desafios e avanços na redução de mortes por câncer de pulmão

As mortes por câncer de pulmão, traqueia e brônquios apresentaram uma redução geral de 8% nos últimos 30 anos nos 10 países mais populosos do mundo. Apesar desse progresso, a exposição ao tabaco, à poluição do ar e ao amianto continua gerando preocupações significativas, conforme revela um estudo publicado no eClinicalMedicine por pesquisadores da University of Miami e parceiros.

Embora o uso do tabaco siga como o principal fator de risco, com 66% das mortes por câncer de pulmão ainda ligadas ao hábito em 2019, a poluição do ar desponta como um agravante crescente, sendo responsável por quase 20% da mortalidade global relacionada a esses tipos de câncer. Na China, por exemplo, a taxa de mortalidade associada à matéria particulada ambiental (PM 2,5) foi o dobro da média global.

A exposição ao amianto, banida recentemente nos Estados Unidos, permanece um fator de risco relevante, com o número de mortes no país sendo quase o dobro da média global. Apesar dos avanços legislativos, os pesquisadores destacam a importância de investigar como a exposição a essa substância ainda ocorre e quais medidas preventivas podem ser implementadas.

As estatísticas evidenciam avanços no combate ao câncer TBL em algumas áreas, mas também revelam disparidades e desafios. O aumento de 2% na taxa de mortalidade entre mulheres sugere que políticas públicas de saúde ainda precisam ser intensificadas. Da mesma forma, a queima de resíduos sólidos em países como a Índia mostra que a conscientização sobre os riscos da poluição do ar deve ser ampliada.

Especialistas enfatizam a necessidade de revisar as diretrizes de triagem, que atualmente priorizam pacientes com histórico de tabagismo. Casos crescentes de câncer de pulmão em mulheres jovens, com baixa ou nenhuma exposição ao tabaco, revelam lacunas na detecção precoce e no tratamento direcionado.

O estudo também aponta para a necessidade de pesquisas que investiguem como fatores de risco, como poluição do ar e tabaco, contribuem para alterações moleculares nas células cancerígenas. Essa compreensão poderá permitir tratamentos mais precisos e eficazes no futuro.

A análise, que utilizou dados do banco de código aberto Global Burden of Disease, destaca que a luta contra o câncer de pulmão exige esforços globais e integrados. Políticas de redução do uso do tabaco, controle da poluição atmosférica e eliminação de exposições ocupacionais, como ao amianto, devem ser fortalecidas para proteger as próximas gerações.


Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos. Saiba mais