Pesquisadores da Universidade da Califórnia, do campus de Santa Cruz, desenvolveram um material chamado SLUG-26, que funciona como um ímã de poluentes quando lançados em águas contaminadas. A nova descoberta se mostra mais barata que outros métodos de remoção de poluentes de carga negativa da água. Por tratar-se de um substrato com carga positiva, ele realiza trocas entre íons negativos não-tóxicos por poluentes carregados negativamente e assim purifica a água.
Segundo o professor Scott Oliver, um dos responsáveis pelo projeto, nos últimos doze meses foram várias tentativas de achar a solução certa. E após encontrá-la, ele pôde comprovar que o processo de troca realmente funciona. Após a descoberta, Oliver e sua equipe têm realizado testes em laboratório, mas o próximo objetivo é testar o SLUG-26 em locais externos e conferir se o processo funciona com as toxinas da água no “mundo real”.
Os mais recentes esforços dos pesquisadores têm se concentrado no trabalho de apurar se o composto consegue interceptar o tecnécio, um poluente dos resíduos nucleares que mantém seu potencial contaminante, em média, pelo período de 212.000 anos. O cuidado com esse elemento na questão de lixos nucleares é grande, pois em caso de vazamento e contaminação de mares ou rios, acarreta a formação do pertecnetato, poluente de carga negativa. Confiante, a equipe da universidade californiana está esperançosa que a molécula desenvolvida por eles seja o inimigo certo para este perigoso material radioativo.
Com agências de notícias
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.
Saiba mais