Imagem: Paulo Pinto/Fotos Públicas
Até meados de 2016, o número de habitantes da América Latina e o Caribe deve chegar a 625 milhões – um acréscimo de mais de seis milhões comparado à quantidade calculada na metade de 2015 -, segundo informações do Observatório Demográfico, da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), publicadas no dia 2 de fevereiro.
A cifra é o dobro da população registrada em 1975, de 316 milhões de pessoas, e a projeção para 2050 é de 779 milhões de habitantes na região.
Em 2014, a taxa de crescimento total da população, que é calculada pela variação da taxa de nascimentos, mortes e movimentos migratórios, ficou em 11,4 para cada mil habitantes no nível regional. Os maiores índices nacionais foram registrados na Guatemala (20,8), Panamá (16,4) e Bolívia (16,1).
No mesmo ano, a taxa de fecundidade da região – média de filhos que uma mulher teria em sua vida fértil – foi de 2,1. No entanto, Brasil, Chile, Cuba e outros países, registraram índice inferior a 2, e países como Guatemala, Bolívia e Haiti mostraram resultados superiores a 3.
Ainda, a expectativa de vida na América Latina cresceu para 74,8 anos em média, em 2014.
Nesta edição, o Observatório Demográfico destacou a queda da mortalidade infantil na região ao longo das últimas décadas. Os avanços superaram as previsões: as projeções de 1990 indicavam que, em 2015, a taxa de óbito seria de 29 para cada mil nascidos menores de um ano; no entanto, o ano de 2015 registrou média de 19 mortes em cada mil bebês na região, com variações que vão de 5,4 em Cuba a 41,3 no Haiti.
Fonte: ONUBr
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