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Álcool etílico pode ser extraído a partir de cereais como trigo, milho e arroz. Veja as aplicações do álcool de cereais

A principal matéria-prima utilizada no Brasil para a fabricação do álcool é a cana-de-açúcar devido a sua abundância. Mas o que muitas pessoas não sabem é que existem diversas matérias-primas vegetais de onde o álcool pode ser extraído, como batata, milho, arroz, trigo, entre tantas outras.

O álcool de cereais nada mais é que o álcool etílico, ou mais conhecido como etanol, extraído de cereais, principalmente do milho, trigo e arroz. O etanol pertence à classe dos álcoois, que é um composto orgânico que apresenta o grupo funcional hidroxila (-OH) preso a um ou mais carbonos saturados. São formados pela cadeia  CH3-CH2-OH.

A sua produção ocorre pelo processo de fermentação, ao qual são adicionadas leveduras que se alimentam dos açúcares liberados não somente pelos cereais, mas por todas as outras fontes de onde pode-se extrair álcool. Essas leveduras, ao se alimentarem, produzem enzimas que convertem o açúcar em álcool, iniciando, assim,  o processo de fermentação, que só cessa após a morte do fungo. Ao final da fermentação, inicia-se a destilação para separar o álcool. Essa operação é utilizada para separar misturas, obtendo-se frações de composições diferentes. O álcool obtido na destilação contém 4% de água e 96% de álcool.

O álcool de cereais é usado para diversos fins. A sua principal aplicação é como ingrediente na fabricação de essências e aromatizantes. Muito usado em produtos homeopáticos, na indústria farmacêutica na produção de princípios ativos fitoterápicos (como por exemplo, extrato de própolis, extrato de ervas medicinais) e também como diluente nas farmácias de manipulação.

Por ser um produto não agressivo à pele, diferente do álcool extraído da cana-de-açúcar, que é mais usado para combustíveis, o álcool de cereais é muito utilizado em perfumes, desodorantes corporais e para ambientes.

Esse tipo de álcool também é encontrado em bebidas como vodka, licor, whisky e conhaque. Entretanto, o consumo em excesso pode causar problemas como dor de cabeça crônica, gastrite e úlcera.

Quanto aos efeitos no meio ambiente, não se prevê nenhuma bioacumulação. Contudo, deve-se evitar o derramamento em águas residuais. Para o descarte, a melhor maneira é a evaporação do produto.


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