Uma plataforma de cocriação de ideias para empresas, EYeka, lançou um desafio para desenvolvedores de artigos de limpeza em qualquer parte do mundo: elaborar um produto conceitual e original sobre o futuro detergente que será usado para lavarmos nossas roupas. A proposta possuía um viés ambiental, uma vez que um quarto da água utilizada em residências tem como finalidade a lavagem de vestuário dos moradores.
Os participantes do concurso enviaram 61 propostas de 17 países diferentes. Abaixo estão alguns dos destaques apresentados para a competição:
Javier Paés, um designer baseado em Buenos Aires, idealizou um detergente de aplicação direta nas roupas através de spray. A solução seria hidrofóbica, composta por nano-partículas (Paés não informa quais seriam), e criaria uma camada de proteção nos trajes. O dispositivo de aplicação caberia nos bolsos dos usuários.
A designer têxtil francesa Cynthia Dubus-Verrier trabalhou na ideia de aplicar um adesivo para tratar manchas específicas, de chocolate ou molhos, por exemplo, e em lugares particulares das roupas, como na área das axilas. Os autocolantes seriam desenvolvidos para serem aplicados diretamente em manchas e em partes da roupa com odor desagradável. O produto também seria amigável ao meio ambiente porque os químicos usados seriam projetados para neutralizar efeitos específicos na lavagem.
Denis Verdier propôs redefinir a tarefa cotidiana de colocar a roupa suja na máquina de lavar como um jogo. As máquinas parecem cestos circulares e contêm bolas de detergente para cada tecido específico. O usuário escolhe qual tipo de tecido irá lavar e passa a arremessar as roupas sujas no cesto.
O designer alemão Emil Zenco propôs a utilização de bolas que iriam liberar o detergente para lavar a roupa de acordo com a temperatura da água. As esferas iriam conter sensores térmicos para controlar a emissão dos agentes de limpeza.
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