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Ação ocorreu em 2013 e alertou sobre os diversos riscos associados

Imagem: Pixabay / CC0

Falar sobre organismos geneticamente modificados (OGM), principalmente o grupo dos transgênicos, é sinônimo de polêmica – isso por causa da falta de consenso sobre os benefícios e prejuízos que a ingestão de alimentos do tipo pode causar à saúde humana e de animais, sem contar os efeitos na biodiversidade e os riscos de organismos geneticamente modificados para os pequenos agricultores. As empresas de biotecnologia detentoras do monopólio de produção de transgênicos são grandes transnacionais que produzem agrotóxicos desde o final da Segunda Guerra Mundial e que, nas últimas décadas, adquiriram a maior parte das empresas produtoras de fármacos e de sementes e se transformaram nas chamadas “Indústrias das Ciências da Vida”. As três maiores são a DuPont (Pioneer), dos EUA, a Pharmacia (Monsanto), também dos EUA, e a Syngenta (Novartis + parte da AstraZeneca), da Suíça.

Atualmente, existem quatro cultivos de transgênicos sendo plantados comercialmente, todos de exportação: soja, milho, algodão e canola. As características incorporadas a esses cultivos foram a resistência a herbicidas e/ou a possibilidade de exterminar as pragas que prejudicam esses cultivares. Dessa forma, haveria uma redução no uso de agroquímicos nas lavouras, porém um estudo constatou que houve um aumento do uso de defensivos agrícolas após a implantação das sementes transgênicas, entre outros problemas verificados.

Em 2000, 815 cientistas de 82 países assinaram uma carta aberta, direcionada a todos os governos, alertando sobre os perigos que os OGM apresentam para a biodiversidade, para a segurança alimentar, e para a saúde humana e animal. A carta foi publicada pelo Institute of Science in Society, o ISIS, com o título de Open Letter from World Scientists to All Governments Concerning Genetically Modified Organisms – GMOs.

Um trecho da carta informa sobre os prejuízos que os cultivares de OGM (principalmente os transgênicos) podem causar: “Os cultivos OGM não oferecem benefícios para os agricultores ou consumidores. Em vez disso, trazem consigo muitos problemas que foram identificados e que incluem o aumento do uso de herbicidas, o desempenho errático e baixos rendimentos econômicos para os agricultores. Os cultivos OGM também intensificam o monopólio corporativo sobre os alimentos, o que está levando os agricultores familiares à miséria e impedindo a passagem para uma agricultura sustentável que garanta a segurança alimentar e a saúde no mundo”.

Os consumidores europeus e asiáticos apresentam uma forte rejeição aos alimentos transgênicos, forçando assim os governos a tomarem medidas restritivas à entrada e cultivo desses produtos em seus países, além de obrigarem a presença de informações (se o alimento tem procedência de cultivares transgênico) nos rótulos dos alimentos. Infelizmente, no Brasil está em andamento uma lei que não obriga a presença do símbolo de transgênico nas embalagens de alimentos, tirando o direito a informação e escolha do consumidor.


Fontes: Transgênicos no Brasil: as verdadeiras consequências


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