Você já se perguntou qual a melhor forma de flertar e por que fazer isso? A ciência explica
Flertar é uma habilidade humana usada para chamar a atenção daqueles que as pessoas sentem atração, seja física ou romântica. O flerte pode ser um sorriso, um olhar, uma cantada, uma risada e até mesmo o simples ato de tocar na mão de uma pessoa. Por ter essas características, a habilidade é algo sútil, o que significa que nem todos conseguem identificar.
Apesar de parecer uma ação simples do dia a dia, a ciência vem estudando o flerte há muitos anos, com intuito de descobrir a melhor forma de flertar e qual o objetivo da ação. Desta forma, já existem estudos que dissecam um pouco a estrutura do flerte para o ser humano.
A ciência de flertar
Razões para o flerte
Uma análise de estudos, de 2004, chegou à conclusão de que existem um total de seis razões que explicam o porquê as pessoas flertam, elas são:
- Sexo
- Diversão (fazer por brincadeira)
- Explorar (tentar descobrir qual o sentimento de dar em cima de alguém)
- Relacionamento (buscar intimidade em uma relação ou arrumar um companheiro)
- Autoestima
- Instrumento (tentar conseguir algo da outra pessoa)
Difícil de notar
Em uma pesquisa, publicada pela University Of Kansas, os pesquisadores chegaram à conclusão de que as pessoas têm dificuldade de perceber que estão presenciando flerte. Ao avaliar a conversa duplas heterossexuais de mais de 100 pessoas desconhecidas, os pesquisadores notaram que os participantes só conseguiram notar 28% das atitudes de flerte de seus companheiros.
Ao levarem as gravações da pesquisa para estudiosos de fora do projeto, o resultado teve uma porcentagem menor ainda. Ou seja, a maioria das pessoas tem dificuldade em notar quando alguém está flertando com elas.
Chega de cantadas
A revista Sex Roles realizou um estudo onde eram apresentadas diversas frases de flerte a aproximadamente 600 participantes. Quando questionados quais flertes eram mais atrativos, os homens se mostraram mais interessados em abordagens mais diretas.
Enquanto isso, pessoas do gênero feminino afirmavam gostar mais de perguntas abertas que abrem espaço para debate. Porém, poucas pessoas demonstraram interesse em receber cantadas, o que mostra que usar a técnica pode não ser uma boa opção.
Faça perguntas, mas vá com calma
As pessoas costumam se sentir mais abertas depois de passarem da primeira fase da conversa. Logo, elas se sentem mais livres para o flerte depois que começaram as perguntas íntimas e podem discutir abertamente sobre tópicos importantes para os envolvidos. Essa característica foi comprovada por um estudo popular da State University of New York, publicado em 1997.
Os homens superestimam o flerte da mulher
Existem diversos estudos que provam que o homem heterossexual tende a superestimar o interesse de uma mulher. Ao mesmo tempo, as pesquisas também apontam que as mulheres são propensas a subestimar o interesse masculino.
Em outras palavras, os homens acham que as mulheres estão interessadas quando não estão com mais frequência, e elas muitas vezes não notam quando eles estão interessados. Existem várias explicações para isso, mas a principal é que homens são criados para enxergar mais sexo nas coisas, enquanto mulheres são treinadas para serem modestas.
Características atrativas mudam de acordo com gênero
Segundo uma pesquisa de 2011, homens e mulheres heterossexuais divergem em suas expressões quando estão flertando. Para agradar alguém, as pessoas precisam ter as seguintes ações:
Mulheres: mostrar felicidade, humor (rir, sorrir e parecer alegre);
Homens: orgulho;
Homens e mulheres: por incrível que pareça, a expressão de vergonha foi considerada atrativa tanto por homens quanto mulheres;
Outros estudos já haviam apontado que o humor era um fator positivo no flerte para ambos os gêneros. A diferença era que as pessoas esperam que o homem use o humor para fazer piadas, enquanto a mulher usa para rir, mostrar alegria ou parecer contente com a situação.
Falta de diversidade
Apesar da ciência apresentar uma série de curiosidades sobre o ato de flertar, as evidências existentes ainda precisam de representatividade. Assim, os estudos focam apenas em casais e relações heterossexuais, e não se tem muitos dados de como funciona o flerte em pessoas que fogem deste tipo de realidade.