O estrogênio faz parte de um conjunto de hormônios sexuais, ou hormônios esteroides, e é o principal hormônio sexual feminino por seu papel em conjunto à progesterona. No entanto, ele possui diversas funções no organismo, incluindo na saúde cognitiva e óssea, no sistema cardiovascular e em outros processos corporais essenciais.
Enquanto a maior parte do estrogênio é desenvolvida nos ovários, parte de sua produção também ocorre em glândulas supra-renais e tecidos adiposos, tendo sua secreção pelo hormônio folículo estimulante (FSH). Desse modo, tanto o corpo feminino quanto o masculino têm esse hormônio, embora o corpo feminino produza-o em maiores quantidades.
Existem quatro tipos de estrogênio:
O estrogênio é mais conhecido por suas funções na saúde reprodutiva, auxiliando nos processos de puberdade, menstruação, gravidez e menopausa. Contudo, ele também é essencial para a saúde em geral.
Além da saúde reprodutiva, o hormônio estrogênio regula processos importantes nos sistemas esquelético, cardiovascular e nervoso central, podendo afetar:
A oscilação dos níveis de estrogênio é normal, aumentando durante a puberdade, entrando em ápice durante a ovulação e diminuindo na menopausa. Diversos outros fatores podem influenciar a produção do hormônio, incluindo:
Muitas vezes, pessoas com menor quantidade de estrogênio não possuem sintomas, podendo ser confundidos por outras condições de saúde.
Os sintomas mais prevalentes desse desequilíbrio envolvem:
Em geral, menores níveis do hormônio são resultantes do processo de envelhecimento natural do corpo, mas podem decorrer de condições de saúde e outras circunstâncias, como:
Em contrapartida, o excesso de estrogênio também pode ser prejudicial à saúde, resultando em sintomas como:
Em pessoas de sexo masculino, os sintomas do excesso de estrogênio podem ser um pouco diferentes, como:
O tratamento de reposição hormonal é feito com o acompanhamento médico e é uma das formas para o alívio dos sintomas da menopausa, como as ondas de calor, mudanças de humor e falta de libido, podendo também prevenir a osteoporose derivada da menopausa.
Ele pode ser feito com diferentes tipos de medicamentos, incluindo os estrogênios conjugados — um medicamento que contém uma mistura de estrogênios. No entanto, o estrogênio conjugado também pode ser utilizado fora da menopausa em pessoas que não conseguem produzir o hormônio naturalmente.
Mulheres transsexuais também podem fazer o tratamento com estrogênio, podendo alcançar o efeito máximo de transição com doses que resultam em níveis sanguíneos semelhantes aos de uma mulher cisgênero na pré-menopausa.
Alguns alimentos possuem fitoestrógenos, substâncias que ocorrem naturalmente em alimentos à base de plantas. E, embora alguns estudos sugiram que essas substâncias possam afetar os níveis de estrogênio no organismo, não há evidências suficientes para confirmar a informação.
Entretanto, é de crença popular que alguns alimentos com fitoestrógenos podem diminuir os efeitos da menopausa. São eles:
Embora seja um agente essencial para a gravidez, o estrogênio também pode agir na sua prevenção. O conjunto de estrogênio e progesterona em anticoncepcionais pode prevenir a ovulação, alterar o revestimento do útero para evitar o desenvolvimento da gravidez e alterar o muco no colo do útero para impedir a entrada de espermatozoides.
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.
Saiba mais