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A esponja tradicional é feita de um tipo de plástico de difícil reciclagem. Mas há outras opções mais ecológicas e também eficientes

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Por ironia, a esponja usada para manter a limpeza é um dos itens mais sujos da cozinha. Além disso, justamente por ser um “porta-bactérias”, ela tem uma vida útil reduzida. O ideal é que você use a mesma esponja por até duas semanas. É preferível também o uso da bucha vegetal no lugar do modelo sintético, pois ela é mais difícil de ser contaminada e mais eficiente na limpeza – (veja aqui outras vantagens desse tipo de bucha). Outra opção verde é a lã de aço, cuja manta é feita à base de fibra de uma planta da Amazônia e a espuma é feita de um elemento oriundo da soja. Além disso, é de fácil decomposição.

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Reciclagem

As buchas sintéticas são feitas de um material chamado poliuretano, que geralmente é utilizado para se fabricar uma série de outros produtos, como espuma, colchões, travesseiros, estofados, etc. O poliuretano é um plástico da família dos termorrígidos, que têm como característica a rigidez: depois que os plásticos termorrígidos são moldados, eles não voltam mais ao seu estado original e não amolecem nem mesmo com o calor. Por esse motivo, esse tipo de plástico é de difícil reciclagem, mas ela pode ser feita: é possível reutilizar os rejeitos desse produto, por exemplo, na composição de pisos, pistas de atletismo, entre outros.

No entanto, é difícil encontrar locais que aceitem buchas de poliuretano para a reciclagem devido ao fato de elas estarem contaminadas – isso demanda um processo de descontaminação mais dispendioso. Outro problema associado ao poliuretano é o dano que ele pode causar à saúde (sobre isso e sobre os métodos de reciclagem desse material, veja mais aqui).

O que acaba acontecendo é que, por falta de opção, o descarte de esponja de cozinha é feito no lixo comum, indo parar nos lixões e aterros e prejudicando o meio ambiente. Como não há alternativa tão simples e a vida útil do item é bem curta, compensa adquirir outro tipo de esponja, como as citadas no início da matéria.

As buchas vegetais, por exemplo, são biodegradáveis e podem ser compostadas (na compostagem seca), não deixando, após esse processo, nenhum resíduo. No caso das lãs de aço, elas podem ser descartadas no lixo comum e o destino final delas são os aterros sanitários. Lá, a lã de aço se decompõe, virando ferrugem, devido ao processo de oxidação, e se degrada sem causar grandes impactos à natureza (entenda melhor aqui).


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