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Aprenda sobre diferentes materiais que podem tornar sua embalagem sustentável

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Viver uma vida “verde” não é trabalho fácil. Muitas vezes caro e difícil de aplicar, o modo de vida sustentável possui obstáculos que não estão presentes apenas no conteúdo do que se consome, mas também em sua pré-produção, produção, e destinação. Às vezes o item é sustentável, mas será sua embalagem sustentável também? Se você lida com a criação de produtos verdes ou quer saber que tipo de produto é mais ecologicamente responsável, que tal aprender um pouquinho sobre embalagens que causam menos impactos ambientais?

Embalagem

Papel e papelão são bons materiais, principalmente se já forem reciclados. Eles não incorporam apenas a embalagem, mas também o rótulo que será usado. O papel utilizado pela empresa Plan It Green, feito a partir da polpa do talo de milho ou fibra de trigo, é compostável e biodegradável. Outra invenção interessante é o papel de pedra, um tipo inovador de papel que tem como matéria-prima o cálcio carbonato que dispensa processamento químico ou água em sua produção e é à prova d’água, disponível no Brasil pela gráfica Leograf.

Alguns plásticos podem proporcionar menos impactos ambientais, como o PLA: compostável, biodegradável e de origem renovável (veja mais aqui).

Tinta

A tinta vegetal é uma interessante alternativa para impressão. As convencionais disponíveis no mercado têm como base componentes provenientes do petróleo e emitem compostos orgânicos voláteis (VOCs) que, quando liberados na atmosfera, fazem mal ao meio ambiente e à saúde. A tinta vegetal e aquelas à base de água emitem menos VOCs ou são até livres dessas substâncias. Para saber mais confira a matéria “Tinta à base de soja: vantagens e desvantagens

Rótulos

Difíceis e chatos de serem retirados, eles requerem, além de um certo tempo, um solvente que auxilie na remoção de seus componentes adesivos. Sem contar que, por muitas vezes, a embalagem é compostável e o rótulo não. O melhor, nesses casos, é incorporar as informações diretamente na embalagem de papel, impressas em tinta vegetal. Também é possível usar cola à base de água com um rótulo de papel ou de plástico biodegradável – assim, toda a embalagem pode ser compostada.

No Brasil, a iniciativa sustentável do setor gráfico ainda é pequena. Apesar de grandes empresas com uma quantidade significativa de tiragens possuírem o selo de certificação ambiental, apenas 5% delas têm certificação de qualidade e rastreamento de matéria-prima. Segundo o Estudo Setorial da Indústria Gráfica no Brasil, apenas 2,2% das vinte mil empresas do setor vê o cumprimento da legislação referente ao meio ambiente como um problema importante a ser discutido.

Existem no país, no entanto, algumas gráficas sustentáveis que podem te oferecer soluções:

  • Mattavelli – utiliza tinta vegetal e papel reflorestado (São Paulo).
  • Coppola – utiliza tinta vegetal, verniz ecológico, chapas verdes (chapas que dispensam o uso de químicos no manuseamento), gestão de resíduos (São Paulo).
  • Ekofootprint– impressão com tinta feita a partir de giz de cerado (Belo Horizonte).
  • LeoGraf – utiliza papel pedra, papel reciclado, tinta e verniz ecológico, logística ecológica (São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília).

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