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Adotar é a melhor opção, mas o que fazer quando a gente se encanta por um bichinho de raça?

Quem quer um animal de estimação deve escolher a espécie certa para sua família, conversando com todos da casa e ter em mente que a atitude mais sustentável é adotar um animal que foi tirado das ruas. Mas mesmo sabendo todas as vantagens da adoção, não podemos negar: existem raças de animais que são uma fofura. O focinho comprido do setter irlandês, a majestade do maine coon… a lista é grande. Eles são lindos, mas comprar um animal saudável e criado de forma correta não é tão simples quanto parece. Saber como escolher um animal de estimação depende de diversos fatores como apontado na matéria “Como escolher um animal de estimação para sua família?“, mas não depende só da família que receberá um novo companheiro, mas também sua origem. 

Os criadores responsáveis de raças são poucos. O que mais se encontra por aí são “fabricantes” de raças: pessoas que colocam os animais para cruzar precocemente, mais vezes por ano do que suportam, com parentes diretos (filhos, irmãos, primos, etc), sem se importar com doenças genéticas e vivendo em péssimas acomodações. Tudo para produzir filhotes sem parar, visando apenas o lucro.

Um criador responsável deverá se preocupar com:

  • O bem estar dos animais, garantindo alimentação adequada, um ambiente higiênico e espaçoso, e atendimento médico veterinário regular;
  • A genética dos animais, conhecendo os problemas típicos da raça que cria (por exemplo, a síndrome braquiocefálica em animais que têm o focinho achatado, como gatos persa e cães das raças pug, bulldog, entre outras). O criador responsável não permite a reprodução dos animais que tenham esses problemas, portanto deve ter sempre um atestado de saúde para cada um de seus animais;
  • Ainda no atestado de saúde, o diagnóstico negativo para as doenças sexualmente transmissíveis dos animais, como a brucelose canina;
  • Os cuidados que o animal receberá na nova casa, entrevistando o futuro dono e querendo saber notícias do animal durante toda a sua vida. O criador nunca vende um animal pela internet (pode até anunciar, mas só vende após conhecer o comprador pessoalmente);
  • Ajudar o comprador a escolher os filhotes, mostrando a ninhada e os pais em sua acomodação e sendo honesto sobre o comportamento do animal;
  • A sociabilização dos filhotes, para que não tenham medo na nova casa e assim não tenham reações indesejadas, como fugir;
  • A capacidade de reprodução dos animais, não permitindo que cruzem quando estão velhos para isso e nem mais do que uma vez por ano, para não chegarem a um estado de exaustão. Além disso, o trabalho que os filhotes dão é extenso, então não há tempo para cuidar de várias ninhadas de uma vez;
  • Os reprodutores aposentados, encontrando lares para eles;
  • Caso o animal seja devolvido pela família, o criador deve recebê-lo e encontrar um novo lar para ele;

Se quiser um animal silvestre, procure criadores certificados pelo Ibama. Não contribua com o tráfico, pois é uma prática que degrada o meio ambiente e é uma forma de maus-tratos aos animais.

Não compre um animal só porque é bonito ou está na moda. Antes de tudo, pense no compromisso de ter um ser vivo sob seus cuidados. E, principalmente, nunca dê um animal de presente, pois se já é difícil pegar a responsabilidade para você, imagine colocá-la nas mãos de outra pessoa.


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