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A observação do céu consiste em assistir as estrelas e outros corpos celestes durante a noite

A observação do céu é uma prática humana que existe há milhares de anos. Os gregos, indígenas e cientistas da Idade Média são todos conhecidos por se basearem no céu para práticas do dia a dia e estudos. Para além de seus usos científicos, a observação do céu é um passatempo feito de dia (com segurança) ou de noite. 

Antes dos relógios digitais, as pessoas usavam a posição da luz solar para saber as horas do dia. Já os navegadores, que levavam mercadorias pelo mundo em seus barcos, se guiavam pelo mar através das estrelas. Também havia aqueles que faziam previsões por meio das constelações. 

De qualquer forma, a observação do céu sempre foi um hábito muito comum entre os seres humanos. A vastidão de possibilidades guardadas do lado de fora da atmosfera terrestre sempre foi uma pauta que gerou muita curiosidade entre as pessoas. Por isso que existem organizações e institutos de pesquisas focados apenas em entender o céu e tudo aquilo que o Universo pode oferecer.

Como é feita a observação do céu?

Apesar de poder ser praticada de dia, com algumas restrições, a observação do céu é comumente realizada de noite. Isso porque os raios solares durante o dia são fortes, e podem danificar permanentemente a visão humana. Sendo assim, o hábito de olhar o céu enquanto ainda está claro geralmente se restringe a contar nuvens e observar seus formatos. 

Entretanto, a observação do céu noturno oferece maiores possibilidades. Afinal, a incidência de raios ultravioleta são menores, portanto, não afetam tanto a vista. Durante a escuridão da noite é possível observar estrelas, planetas, constelações, galáxias e até mesmo meteoros! Desde que você tenha paciência e paixão por estudar o céu.

A observação do céu noturno pode ser realizada a olho nu, com binóculos ou um telescópio. Não é preciso gastar muito dinheiro com esse passatempo, a não ser que você queira. Certifique-se de se manter seguro, em um local em que a observação não seja perigosa, e bem agasalhado para evitar o ar gelado das noites.

Dicas para começar a observação do céu

Escolha onde vai observar o céu

Em casa, em um parque ou em um observatório, é ideal saber onde a observação do céu vai ser praticada. Assim você pode montar o seu plano de observação: O que vai olhar? Como vai olhar? Como vai chegar no local? 

Lembre-se que para observar o céu não é preciso gastar muito dinheiro. Basta colocar uma cadeira no quintal ou na varanda de casa, e pronto, você já tem um baita de um observatório. Cidades grandes costumam ter a visão do céu obstruída por prédios e poluição luminosa. Por isso algumas pessoas optam por usar telescópios ou ir até lugares com observatórios astronômicos.  

Prepare o que vai ser usado

Antes de mais nada você precisa determinar onde vai observar o céu e o que vai ser usado para isso. Caso opte por fazer isso do lado de fora de casa, no quintal ou no parque, não se esqueça de ir bem agasalhado. Também leve água e outros equipamentos necessários, como celular, binóculos, telescópio, entre outros. 

Não esqueça de verificar a previsão do tempo caso vá sair de casa. Noites nubladas e chuvosas não ajudam na observação do céu, pois escondem as estrelas e tudo aquilo que pode ser visto.

Deixe seus olhos se adaptarem a escuridão

O contato dos olhos com a luz faz com que ele demore para se adaptar à escuridão. Evite usar o celular antes de observar o céu. Se possível, fique alguns minutos olhando para o escuro, até que as pupilas relaxem e se adaptem à redução de luz. Quando a visão estiver mais sensível você irá conseguir enxergar as estrelas e os planetas com maior precisão.

Perceba que algumas estrelas brilham mais que outras, isso não é culpa da sua visão. Na verdade, o brilho de uma estrela visto da Terra é explicado pela velocidade que a luz demora para chegar aqui. Esse número pode se aproximar de milhões a bilhões de anos dependendo da distância. Sendo assim, é possível que os astros que emitem menos luz já tenham morrido, e o brilho continue viajando no tempo.

Reconheça e mapeie o céu

Agora que seus olhos já se adaptaram à escuridão, está na hora de identificar as constelações, os corpos celestes e os astros. Tire um tempo do dia para aprender mais sobre os formatos e cores do que se encontra no céu noturno. Existem centenas de sites e livros que falam sobre o assunto.

O seu celular também ajuda, afinal, alguns aplicativos funcionam como grandes mapas do céu. Baixe uma das ferramentas que mapeiam o céu apenas ao apontar a câmera para ele. Elas oferecem a localização exata de uma constelação, ou planeta, o que ajuda no processo de observação do céu.

Os aplicativos que fazem isso são: Stellarium Mobile Free, Skysafari. Star Tracker, Mobile Observatory Free e Heavens-Above.

Localize os planetas

Você sabia que, em algumas noites, todos os planetas do sistema solar são visíveis  a olho nú? Saturno, Vénus, Marte e Júpiter são aqueles identificados com maior facilidade. Graças às suas características únicas e a proximidade com a Terra. Vénus pode ser visto um pouco antes do nascer-do-sol no leste, e do pôr-do-sol no oeste.

Mas como diferenciar uma estrela de um planeta? A resposta é simples: estrelas brilham, planetas não. Isso acontece porque, como os astros são apenas pontos de luz, ao contrário dos planetas que são discos flutuando no universo, o movimento do ar afeta diretamente a forma que o brilho chega na Terra. 

Observe as estrelas se movimentando

Ao ficar muito tempo observando o céu você vai perceber que as estrelas mudam de lugar conforme a noite passa. Esse fator é explicado pela rotação da Terra. O movimento faz parecer que o universo está passando sobre o céu como os créditos de um filme. 

Isso pode ser uma forma de passar o tempo enquanto prática observação. Você pode contar onde os corpos celestes estavam no início da noite e onde foram parar ao final. 

Noctalgia

A humanidade está testemunhando uma lenta mas constante perda do acesso ao céu noturno, e os astrônomos encontraram um novo termo para descrever o sentimento de tristeza associado a essa perda: “noctalgia“, que pode ser entendida como o “luto do céu“. Esse fator tem sido causado pela poluição do ar e da água, assim como a emissão desenfreada de carbono na atmosfera. Afinal, elas desencadeiam as mudanças climáticas, criando outro tipo de poluição — a poluição luminosa. 

Para saber mais, confira:

Noctalgia: é preciso lutar pelo direito de ver as estrelas


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