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Página do Instituto de Oceanografia da USP dá dicas de documentários, reportagens e materiais didáticos numa iniciativa de integrar esforços para conscientização sobre a Década do Oceano, proposta pela ONU

Navegar em casa, sem sair do sofá. Mas nesse caso, não se trata somente de navegar na internet. O Instituto de Oceanografia (IO) da USP acaba de lançar uma plataforma para divulgar conteúdos selecionados sobre o mar. A página Oceano em Casa reúne uma série de links de fácil acesso, divididos em categorias: vídeos, áudios, reportagens (escritas), cartilhas e livros, conteúdos didáticos e culturais, sites e blogs. O material selecionado conta com a participação de docentes, funcionários e alunos do Instituto.

Entre os conteúdos selecionados, a página Oceano em Casa destaca o documentário Antártica, o continente de extremos. O vídeo foi idealizado pela oceanógrafa Rosalinda Montone (IO), que trabalha na Estação Antártica Comandante Ferraz – a base do Brasil na Antártida

Mar adentro

As Nações Unidas designam datas e períodos para promover ações de conscientização em torno de um tema específico. Entre as décadas internacionais estabelecidas pela agência está a Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável.

No período que vai de 2021 a 2030, a ONU estimula ações que visem gerar e divulgar conhecimento relacionado ao oceano. Além de depender do oceano para sua sobrevivência, a ação do homem sobre os mares também os influenciam. Exemplos disso são a produção de oxigênio; regulação do clima e armazenamento de carbono; além da degradação, que afeta a biodiversidade e os benefícios que o Oceano traz para a humanidade.

Deve haver tradução para a sociedade. Sem a tradução desse conhecimento para a população e para os tomadores de decisão, a gente não consegue caminhar em direção ao uso sensato do oceano, que é o que a década busca


Fonte: Alexander Turra, professor do IO em entrevista para a Rádio USP – Jornal USP

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