Acabar com a desigualdade social corresponde ao décimo dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) criados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para cumprir com os acordos feitos na Agenda 2030. Seu princípio consiste em “reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles”.
Atualmente, a desigualdade global atingiu níveis sem precedentes desde 1940, conforme mencionado no documento. A desigualdade de renda e a distribuição desigual de riquezas dentro dos países estão aumentando. Assim prejudicando os esforços de desenvolvimento, especialmente para os mais vulneráveis.
Para enfrentar esses problemas, é necessário adotar soluções integradas. O objetivo estratégico é erradicar a pobreza em todas as suas formas, reduzir as desigualdades socioeconômicas e combater todas as formas de discriminação.
A realização desse objetivo depende da participação de todos os setores para promover oportunidades às pessoas mais excluídas durante o processo de desenvolvimento. Um foco importante do ODS 10 é o desafio das migrações e deslocamentos de pessoas entre países e regiões devido a conflito. Bem como eventos climáticos extremos ou perseguições.
Os 193 países membros da ONU adotaram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em setembro de 2015. Composto por 17 itens, esse novo conjunto de metas visa erradicar a pobreza, combater a fome e promover a educação inclusiva até 2030.
Os ODS surgiram como uma continuação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que foram estabelecidos para serem cumpridos de 2000 a 2015. Durante esse período, houve avanços significativos na redução da pobreza global, acesso à educação e água potável.
Considerando o sucesso dos ODM, a ONU propôs os ODS para os próximos 15 anos, estabelecendo novas metas para o desenvolvimento sustentável.
A desigualdade social pode ser entendida como a diferença entre as classes sociais. Em que determinados indivíduos se encontram em condições mais vantajosas do que outros. Isso acontece pela má distribuição de renda, na comparação entre os mais ricos e os mais pobres. Além da falta de acesso à educação, saúde, cultura e oportunidades de trabalho.
O Brasil é o sétimo país mais desigual do mundo, segundo dados do último relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Assim, ficando atrás apenas de nações africanas, como Namíbia, Zâmbia, República Centro-Africana, Lesoto e Moçambique. O levantamento leva em consideração o coeficiente Gini, que mensura desigualdade e distribuição de renda.
A desigualdade apontada pelo relatório pode ser explicada por uma série de fatores, segundo Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil. Três deles, entretanto, são determinantes para que o país permaneça em uma posição negativa nos próximos anos. O racismo, a questão de gênero e a tributação desigual de impostos, que incorre de forma mais pesada sobre os mais pobres.
O 10º dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável possui diversas metas para reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles. Entre essas metas estão:
Apesar de todos os avanços, a desigualdade de renda aumentou em média 11% nos países em desenvolvimento entre 1990 e 2010. São mais de 75% das famílias vivendo em sociedades onde a renda é pior distribuída do que na década de 1990. Apesar do declínio na mortalidade materna nos países desenvolvidos, mulheres na área rural são três vezes mais suscetíveis à morte no parto do que as que vivem nos centros urbanos.
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