Conservar os recursos marinhos corresponde ao 14° dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) criados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para cumprir com os acordos feitos na Agenda 2030. Seu princípio consiste na “conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável”.
É preciso cuidar dos nossos oceanos: eles cobrem três quartos da superfície da Terra, contém 97% da água do planeta e representam 99% da vida terrestre em termos de volume. Os níveis de captura de peixes estão próximos da capacidade de produção dos oceanos, com 80 milhões de toneladas de peixes sendo pescados por ano.
São os oceanos que absorvem cerca de 30% do CO2 produzido por humanos, amortecendo os impactos do aquecimento global. Eles são também a maior fonte de proteína do mundo, com mais de 3 bilhões de pessoas dependendo dos oceanos como fonte primária de alimentação.
Os 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) têm orientado suas decisões seguindo uma nova agenda: alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Lançada em setembro de 2015, durante a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, na Assembleia Geral da ONU, a agenda é composta por 17 objetivos — tais como erradicar a pobreza, a fome e assegurar educação inclusiva — que devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030.
Os Estados e a sociedade civil discutiram seus papéis para atingir os 17 novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS foram baseados nos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Estes ODMs estabeleciam metas para o período entre 2000 e 2015 e obtiveram avanços consideráveis na redução da pobreza global, no acesso à educação e à água potável.
A ONU considerou os Objetivos do Milênio um sucesso e propôs dar continuidade ao trabalho já realizado. Com isso, traçou novas metas para os próximos 15 anos. Surgiram, assim, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
A conservação ambiental é uma das correntes ideológicas mais discutidas na esfera científica. Ela pode ser caracterizada como um conjunto de ações que buscam o uso racional e sustentável dos recursos naturais. Dessa maneira, obtém-se alta qualidade de vida humana causando o menor impacto possível ao meio ambiente.
Para saber mais sobre esse tema, acesse a matéria:
De acordo com dados da Agenda 2030, cerca de 40% dos oceanos estão sendo afetados por atividades humanas, como poluição e pesca predatória. Isso resulta na perda de habitat, introdução de espécies invasoras, acidificação e branqueamento dos corais. Além disso, os micro e nanoplásticos presentes nos oceanos também são outro grande problema – há 13 mil pedaços de lixo plástico em cada quilômetro quadrado de oceano. Assim, é frente a esses desafios que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável indicam metas para gerenciar e proteger a vida aquática.
Vale ressaltar que a pesca fantasma contribui significativamente para o aumento do número de plásticos nos oceanos. Por ano, são largadas cerca de 640 mil toneladas de armadilhas para animais marinhos, que, só no Brasil, chegam a matar milhares de animais por dia. Para saber mais sobre esse tema, acesse as matérias “Pesca fantasma: o perigo invisível das redes pesqueiras” e “ONG alerta que 10% do lixo plástico nos oceanos vêm de pesca fantasma”.
Assim, algumas formas melhorar a vida dos organismos aquáticos são:
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