Bola de plástico formada por cerâmica e íman é a nova aposta para substituir o sabão na hora de lavar roupa
Os hábitos que temos no dia-a-dia às vezes não são os mais corretos. Fazemos tantas funções mecânicas dentro de casa que algum deslize acaba passando despercebido. Um dos mais comuns é exagerar na quantidade de sabão que colocamos na máquina de lavar roupa. Na pressa, sempre nos esquecemos de usar um medidor e o conteúdo é desperdiçado.
Foi pensando nesses problemas que uma empresa portuguesa desenvolveu a Okoball, trata-se de uma bola de plástico não tóxico, que dispensa o sabão na lavagem das roupas. A bola contém no seu interior um conjunto de quatro cerâmicas e ímãs que garante a remoção de manchas e cheiros na roupa. Além dos benefícios de aposentar o sabão, ela ainda é recomendada por causar menos reações alérgicas aos humanos.
Como funciona
A Okoball emite raios infravermelhos que rompem as moléculas de água (H2O), criando um ambiente de forte agitação molecular. Assim, as moléculas menores penetram mais facilmente no tecido. O produto também emite íons negativos que auxiliam no desprendimento de gorduras. De modo geral, a Okoball muda o formato da molécula de água, deixando-a mais eficaz na remoção de manchas.
Vantagens
Cada Okoball permite uma lavagem de cinco quilos de roupas. Caso a máquina tenha maior capacidade, recomenda-se o uso de duas bolas. O produto permite cerca de 1,5 mil lavagens, mas a temperatura da água não deve ultrapassar os 90 °C. O produto pode ser adquirido pelo site da Okoball , ou pelo mercado livre.
Meio ambiente
Além do prejuízo financeiro, acaba sobrando para o meio ambiente quando há desperdício de material químico, como sabão em pó. Os detergentes e sabões, quando despejados nos rios, impedem a decantação e a deposição de sedimentos; assim, acabam gerando a formação de espuma branca na superfície dos rios – o que diminui a oxigenação da água. Não é preciso dizer que a fauna aquática fica comprometida, assim como a qualidade de vida das pessoas que moram perto dos rios . É o caso da cidade de Bom Jesus de Pirapora, a 54 km de São Paulo, por onde passa o rio Tietê.