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O óleo de coco extravirgem, azeite de coco ou manteiga de coco é um óleo vegetal oriundo da fruta Cocos nucifera. Ele pode ser extraído por meio de prensagem, solventes e processos caseiros. Para entender melhor como funciona o processo de extração de óleos vegetais, leia a matéria: “Conheça as técnicas de extração de óleos vegetais”.
Para saber como fazer o óleo de coco em casa, confira a matéria:
Outros tipos de óleos extraídos de coco estão disponíveis no mercado, como o:
Apesar deste tipo de óleo ser extraído de uma espécie de coco e, em alguns casos, classificado como extravirgem. Para conhecer melhor o óleo de coco babaçu, confira a matéria:
É comum confundir o óleo de coco com o leite de coco e a polpa de coco. No entanto, estes formatos são completamente distintos em termos de aspecto, densidade e sabor. Além disso, suas propriedades nutricionais e funcionais são diferentes.
Outra confusão muito comum é entre o óleo de coco extravirgem, o óleo de coco virgem, o refinado e o hidrogenado.
O óleo extravirgem orgânico prensado a frio é o tipo mais puro de todos e o que melhor conserva suas propriedades. Isso significa que ele é o mais apropriado para a ingestão. Já o óleo de coco refinado costuma ser preparado por meio de prensa quente de grãos secos. Por isso já não é tão puro quanto o extravirgem, não sendo apropriado para o consumo.
Também é preciso evitar o óleo de coco hidrogenado. Isso porque o consumo de gordura trans hidrogenada têm sido associado ao aumento de:
Priorizar o consumo de óleo de coco extravirgem é mais saudável e garante bem estar e um sabor mais agradável de coco. Também é preciso evitar os óleos extraídos por solventes, pois a utilização do hexano pode ser socioambientalmente nociva.
O óleo extravirgem (Cocos nucifera) é famoso por trazer benefícios para a saúde e beleza por meio da alimentação. Além da aplicação direta nos cabelos, pele, dentes e mucosas. A indústria de produtos de limpeza também o utiliza para fazer sabões. Isso inclusive têm fama de serem mais sustentáveis que outros tipos de agentes limpantes com ação detergente.
Especialistas da área da saúde têm indicado a ingestão diária de uma ou duas colheres de sopa de óleo de coco extravirgem. Entretanto, esse óleo vegetal acaba sendo polêmico, pois enquanto uma parcela de médicos e nutricionistas é a favor do seu uso, outra afirma que o consumo (via digestão) não é ainda comprovadamente seguro devido à quantidade de gorduras saturadas.
Por outro lado, há estudos que provam que o consumo de óleo de coco extravirgem por humanos pode trazer benefícios para o tratamento e a prevenção de doenças.
Um estudo publicado pela Society Cosmetic Chemists mostrou que o óleo extravirgem ajuda a prevenir danos causados aos cabelos por causa da penteação. Além disso, ele trata os fios danificados química (clareamentos) e termicamente (água quente do chuveiro, calor de chapinhas, secadores, etc.). Isso porque, de acordo com o estudo, o óleo de coco ajuda a evitar a perda de proteínas e água dos cabelos, além de servir como um filme lubrificante.
Um estudo feito com mulheres filipinas e publicado pela US National Library of Medicine sugere que o consumo de óleo de coco extravirgem melhora os níveis de gordura de mulheres pré-menopáusicas. O mesmo estudo cita análises realizadas em animais, que mostram que o consumo de óleo de coco reduz o colesterol total. Isso contribui para a diminuição do risco de doenças cardiovasculares. Assim, ele pode ser um ótimo substituto para manteigas e gorduras vegetais hidrogenadas.
O mesmo estudo apresenta a informação de que dados da Pesquisa Nacional de Nutrição das Filipinas, de 2003, mostram uma incidência relativamente baixa de hipercolesterolemia (colesterol alto), hipertensão, acidente vascular cerebral e angina (enfraquecimento dos músculos do coração) na região de Bicol, onde as dietas apresentam níveis altos de consumo de coco em relação às demais regiões.
Apesar do óleo de coco extravirgem ter sido reconhecido historicamente como uma fonte que contém altos níveis de gordura saturada, um estudo publicado pela plataforma PubMed sugere que os benefícios do coco devem ser reconsiderados.
Isso porque, diferente das gorduras saturadas de origem animal, o óleo de coco possui ácidos graxos de cadeia média (como o ácido láurico). Eles são os únicos que podem ser absorvidos e metabolizados pelo fígado, sendo convertidos em cetonas. São importantes fontes de energia alternativa para o cérebro. E por isso podem ser benéficas para as pessoas que estão desenvolvendo ou já possuem deficiência de memória, como a doença de Alzheimer.
O estresse oxidativo é uma das características do diabetes mellitus. De acordo com o estudo da PubMed, as propriedades antioxidantes do óleo de coco virgem podem ter um efeito benéfico na melhora da doença. Isso se dá porque o óleo reduz significativamente o nível de glicemia em jejum e melhora a tolerância oral à glicose.
Um outro estudo da plataforma PubMed concluiu que o óleo de coco extravirgem é um ótimo coadjuvante na diminuição de placa e gengivite. Principalmente a induzida por placa – o que o torna um aliado na higienização bucal diária.
Peles secas, escamosas, ásperas e que coçam estão associadas à má funcionalidade na barreira de proteção natural da pele. Essa condição pode ser causada até mesmo pela água quente do chuveiro. De acordo com o estudo publicado pela ScienceDirect, o óleo de coco extravirgem é um ótimo hidratante para esses casos. Isso porque apresenta efeitos antissépticos e é mais eficaz que óleos minerais.
Os estudos dos efeitos do óleo de coco extravirgem na saúde íntima feminina e masculina com resultados que indicam benefícios são, geralmente, testes in vitro, o que não é suficiente para que este óleo seja recomendado para esse uso. São necessários testes clínicos robustos para poder afirmar a segurança do uso desse óleo como tratamento de infecções como a tricomoníase e a candidíase.
O óleo de coco extravirgem também pode ser usado na culinária. Bolos, molhos, mousses, sorvetes e chocolates caseiros ficam com um toque leve, saudável e cremoso quando a receita contém óleo de coco extravirgem. Isso porque – quando a temperatura do ambiente não está muito elevada – o óleo de coco extra virgem apresenta um aspecto pastoso. Seu melhor uso é assado ou refogado de alimentos, porque suporta altas temperaturas.
É um hidratante corporal seguro, diferente de produtos cosméticos convencionais. Saiba mais na matéria:
Ele pode ser misturado a óleos essenciais e trazer benefícios para a saúde da pele. O óleo de coco extravirgem é demaquilante e pode exercer a função de esfoliação da pele – se misturado à borra de café.
Em tempos de temperaturas muito baixas ou elevadas, o óleo de coco extravirgem também é um ótimo hidratante labial. Se misturado a óleos essenciais bactericidas (óleo de melaleuca) e bicarbonato de sódio, exerce a função de desodorizar e hidratar as axilas.
O óleo de coco extravirgem é um adjuvante eficaz no tratamento da placa bacteriana dentária e da gengivite causada pela placa. Então que tal adicioná-lo na higienização bucal diária e ainda aproveitar o sabor suave do coco?
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